quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Gestão de alto impacto: O senhor do tempo
Gestão de alto impacto: O senhor do tempo: Tudo tem seu tempo. Conhece essa frase? O apressado come cru e frio. O apressado come a manga ainda verde! Bom, não é necessári...
O senhor do tempo
O apressado come cru e frio.
O apressado come a manga ainda verde!
Bom, não é necessário ter muita imaginação para que você
crie a sua própria frase, concorda?
É verdade que algumas coisas parecem ter a hora certa,
porque nos falta conhecimento, às vezes maturidade, e outras recursos.
Sendo assim, como poderia ser o homem um agente
transformador e mudar o seu futuro, se só pode fazer algo com o que tem e o que
sabe?
Esse é um dos segredos mais bem guardados na história da
evolução do ser humano. Fica escondido e é tão difícil e ser encontrado que os
mágicos o usam em seus truques.
Está embaixo do nosso nariz!
Já tentou enxergar algo embaixo do seu nariz?
Diz um a amigo que enxergar algo embaixo do nariz, sem
ajuda de um espelho, é como morder o próprio cotovelo: impossível!
Na vida precisamos de espelhos, que reflitam nossos
desejos e possam ser vistos, entendidos, aceitos e compartilhados com e por outras
pessoas.
Essa difusão gera cooperação, que faz com que carências
sejam atendidas.
Isso tem permitido o avanço do mundo sem fronteiras,
favorecendo a competição com cooperação.
Hoje é possível fabricar qualquer coisa, em qualquer
parte do mundo, mesmo que ali, num primeiro momento, os recursos não estejam
disponíveis. Um grande exemplo disso são as cidades construídas no deserto.
O homem, quando sábio, se torna “o senhor do tempo”!
A evolução tecnológica nos últimos cinquenta anos nos dá
provas concretas desse fato.
A aviação, o telegrafo, o telefone já haviam mudado o
panorama da integração mundial. A internet, então, assustadoramente, não é o
fechamento do ciclo, mas apenas o escancaramento do portão do futuro!
Afinal, quem é
capaz de nos dizer o que há por vir?
É verdade que o mundo dos Jetsons não se concretizou, mas
o que podemos dizer do Star Trek?
Temos avançado a passos largos, principalmente nesta
última década, para um mundo além da imaginação. Certamente, Star Trek (Jornada
nas Estrelas) é um termo bem adequado.
Quem poderia imaginar um telefone que fizesse quase tudo,
e a menor de suas utilidades fosse ligações? Estão ai os celulares, como provas
concretas.
O poder de alguns homens nos leva a refletir se este faz
a moda ou a moda faz o homem, pelo poder de condução da massa.
Gostamos de aderir às ideias, tendências, ondas.
Portanto, maior poder terá aquele que for capaz de atender e gerar desejos.
Atender e gerar desejos são competências distintas e
poderes de percepção diferentes. Enquanto um olha para o passado e presente, o
outro olha para o futuro.
Pense: qual desejo futurista você gostaria que fosse
atendido?
O que no futuro você poderia desejar que hoje sequer
imagina? Tente fazer uma projeção!
Brinque um pouco com a ficção...
É importante lembrar que os televisores e os carros um
dia foram criticados e rejeitados por pessoas que se consideravam visionárias!
O exercício mental, o entendimento do que somos e
poderemos vir a ser, a aplicação do nosso poder de transformação, certamente
nos coloca em condições extremamente favoráveis para sermos “os senhores do
tempo”.
Ainda que, às vezes, nosso estado de ânimo, nos faça ter
vontade de viajar a velocidade da luz e outras vezes nosso desejo é de ter
apenas uma árvore para retornar à vida de macacos!
Ivan Postigo
Diretor de Gestão
Empresarial
Articulista, Escritor,
Palestrante
Postigo Consultoria
Comunicação e Gestão
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
domingo, 27 de dezembro de 2015
sábado, 26 de dezembro de 2015
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
A arrogância impede aprender, a ignorância mudar
Não importa qual seja a área ou
assunto em foco, tudo gira em torno do homem.
O planeta parecia grande suficiente
para que não pudesse sofrer influências humanas. Não é verdade, estamos observando
os efeitos do aquecimento global.
Os avanços em todas as áreas da
ciência são surpreendentes, alguns difíceis de imaginar, mas ao mesmo tempo em
que encontramos locais de imensa prosperidade, nos deparamos com outros de
miséria absoluta.
Com toda tecnologia e capacidade
de transformação, o homem não tem conseguido avanços significativos para
erradicação desse flagelo e agora, cada vez mais, dos danos do meio ambiente.
Ambos, necessariamente, passam
pelo processo de educação, que traz cultura e muda o modo de agir.
Uma andorinha não faz verão, assim
como um homem só não promove o progresso.
A construção de uma sociedade e
seus avanços são frutos de trabalho cooperativo, aberta ao conhecimento e sua
multiplicação.
Não faltam países ricos cujos
povos passam necessidades, porque o progresso não os alcança. A fonte de
riqueza natural não é um bem compartilhado, razão pela qual os benefícios são
restritos.
A internet, os celulares são
fontes de informação, que instruem e conscientizam, por isso muitas vezes
proibidos, mas não impedidos.
Este é um momento de
efervescência, onde grupos e povos clamam por liberdade, democracia e o direito
a viver com decência.
Quanto menor a sociedade mais
fácil estudá-la. Nesse aspecto podemos apanhar nossa empresa, como foco desse
trabalho.
Empresa é uma sociedade
competitiva, os confrontos ocorrem dentro e fora.
Pessoas se reúnem para conquistar
mercado, pessoas se dispersam para conquistar cargos e vantagens financeiras.
Quando a dispersão prevalece, o
foco individual prejudica o conjunto e a empresa perde mercado. Com isso perdem
todos, pois os concorrentes aproveitarão os momentos de desorganização.
Como consequência, a vantagem
individual também é prejudicada. Ainda que possa demorar para acontecer,
chegará o momento.
Informações são retidas,
conhecimentos não são disseminados, objetivos são negligenciados, erros não são
corrigidos, ações são proteladas porque as pessoas ignoram o prejuízo coletivo.
Ignorar significa não saber, não
conhecer. Observe que nesse aspecto, apenas o conhecimento, a serviço do homem,
pode provocar mudanças.
Estudiosos de gestão, cada vez
mais, apresentam provas irrefutáveis de desastres empresariais frutos da
arrogância.
Cada gota de sucesso nos chega
contaminada. Seu vírus provoca “cegueira e surdez”.
A vacina existe sim, sempre
existiu, e é necessário tomá-la com frequência. É a mesma que combate a
ignorância, apenas com reforço da dose.
Arrogar vem do latim arrogare que significa tomar como
próprio, apropriar-se, tomar como seu, atribuir a si.
A arrogância, em sentido positivo, pode ser considerada coragem de assumir as próprias opiniões, identidade ou personalidade.
Como expressão de exagero, a arrogância
caracteriza a falta de humildade.
Estão investida as pessoas que não
desejam ouvir pontos de vista de diferentes, aprender algo que não saibam ou sentir-se no mesmo
nível de outras pessoas.
Considera-se como sinônimos o orgulho excessivo, a soberba , a altivez , o
excesso de vaidade pelo saber e ,
principalmente, pelo sucesso.
Como mudança é um processo complexo e muitas vezes doloroso, que demanda
conhecimento e disposição, é fácil concluir que muitos desastres empresariais
realmente ocorreram porque a arrogância impediu aprender, consequentemente, a
ignorância mudar.
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4496 9660 / (11) 99645 4652
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Atrapalhado com o sucesso, desastrado com o fracasso
A vida nos fornece exemplos, o tempo todo, para ações e
entendimento de questões complexas. Sabedoria é essencial para que possamos
captar o que ocorre ao nosso redor, aprendendo lições e aplicando.
É essa competência que permite ao homem que chega à casa,
voltando do campo, com as calças cheias de carrapichos, vê-los com o potencial
de um produto.
É a observação, também, que nos ajuda separar a vocação do
talento.
Vocação como tendência ou inclinação para uma profissão e
talento como destreza.
Ouvia um árbitro dizer: - O futebol sempre me apaixonou. Quando garoto, eu acordava e dormia com a bola.
Comecei jogando na linha, mas ali não deu certo, faltava habilidade. Fui parar
no gol, onde também não era meu lugar. Era lento e não tinha reflexo. Acabei no
apito. Participando de um mundo que me enche de alegria!
São dicas importantes para que levemos para o nosso
ambiente, gestão empresarial, visões que nos ajudem enxergar os desafios e
barreiras a serem superadas sob diversos prismas.
Não é sem razão que Tom Peters diz: “Leia mais romances e
menos livros sobre negócios. Os relacionamentos são tudo”.
A recomendação poderia ser desenvolva networking, invista em
parceiras, mas a questão principal é “como”?
A boa conversa, a interação, a simpatia, a empatia, o
entendimento, a compreensão são aspectos que demandam conhecimento.
Ao somar o conhecimento com essas virtudes, seremos capazes
de aceitar pessoas e seus pontos de vista.
Em negócios, esse aspecto, gosto de qualificar como adição de
competências.
A nossa capacidade de reconhecer nossos pontos fracos e
reforçá-los e notar nossos pontos fortes e potencializá-los nos dará, como
profissionais, vantagens competitivas, para não só participar, mas para
concorrer e vencer.
Competência é um estado e não uma qualidade pessoal, mas o
homem se esquece disso.
Deveríamos dizer estou competente, ao invés de sou
competente, afinal conhecimento também se torna obsoleto.
Uma empresa é resultado da soma das competências e os
gestores se esquecem disso. Alguns jamais aprenderão, pois a essência do
aprendizado em gestão está na generosidade.
As pessoas me perguntam por que necessitamos ser generosos
para aprender administrar uma empresa?
Simples, você será capaz de aprender e desenvolver todas as
tarefas com excelência em uma empresa?
É possível aprender sozinho, sem interação? Acho que nem
preciso responder, certo?
Ora, então, como se estabelece uma relação de troca, o
sucesso do processo depende da generosidade das pessoas.
Na falta desta é improvável que o sucesso se sustente.
O projeto que chamarei “Construindo Roma” apresentava um
cenário extremamente positivo, embora a empresa se arrastasse em dívidas. Os diretores não
primavam pela simpatia e muitos menos pela empatia. Desastrados com o fracasso,
não conseguiam reverter a situação. As perdas pouco lhe ensinavam. Nenhuma
lição tiravam dos problemas.
Horas de debates, exercícios de reflexão e convencimento,
muitos dos quais poderiam ter sido evitados e o processo acelerado, caso
cedessem um pouco, finalmente o plano de ação estava desenhado.
Urgência urgentíssima em cada passo. Um estudo do passado
mostrava que todos os que chegavam tinham prazo de validade.
A princípio as idéias eram aceitas, mas transcorrido
determinado tempo iam para o ostracismo.
Todos nas equipes se empenharam e para surpresa geral os
resultados se mostraram muito melhores do que planejados e imaginados. Isso
antecipou o “efeito rebote”.
Diziam os colaboradores: - Os resultados positivos nunca
batem e voltam em forma de congratulações e bônus, mas batem e voltam com ações
de centralização e dissimulação para evitar pleitos financeiros.
O histórico de rotatividade de colaboradores apresentava uma
característica delicada: nos momentos de dificuldades contratavam profissionais
experientes para reverter a situação, contudo tão logo pudessem ter a gestão
sob controle, faziam substituições, buscando reduzir os desembolsos.
Atrapalhados com o sucesso, desastrados com o fracasso, a
empresa não existe mais. Não suportou, faliu!
Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em
controladoria pela USP
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4496 9660
/ ( 11 ) 99645 4652
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
A insustentável empresa displicente
Em um encontro de profissionais de um segmento industrial,
concordavam alguns gestores que devemos agir de acordo com as regras sob as
quais seremos avaliados.
Qual era o foco? Garantir o emprego e obter promoção.
O segmento passava por sérios problemas de baixa demanda e
excesso de ofertas e algumas medidas teriam que ser tomadas, ainda que
impopulares, mas ninguém se arriscava a discordar de concorrentes para não
fechar portas e nem dentro das empresas para não correr riscos.
Não demorou para que os castelos de areia, sob os quais
muitas empresas estavam construídas, desmoronassem e as arrastassem à falência.
Entre estas estavam algumas cujos produtos e marcas tinham
relevância, mas não se sustentaram.
Os preços haviam desabado e mal pagavam os custos de
fabricação e algumas despesas. O alerta já havia sido dado, alguns gestores
sabendo qual seria o futuro, caso continuassem naquele caminho, abriram algumas
frentes de debate, mas não puderam sensibilizar a maioria.
Uma frase ficou no ar, incomodando, ainda que provocasse
mais eco que ação: “Estamos conduzindo nossas empresas como conduzimos os
problemas nas reuniões, muito barulho, pouca ação”.
Isso, é verdade, no momento em que foi dito, causou furor
naqueles que se consideravam os formadores de opinião do segmento, mas algum
tempo depois se mostrou verdadeiro, pois alguns fecharam suas empresas e se
retiraram.
Para aumentar a competitividade, algumas empresas, apesar do
excesso de ofertas, vinham importando produtos, canibalizando os próprios,
reduzindo ainda mais os preços.
A produção em ritmo lento, à meia-boca como diziam,
aumentava consideravelmente os custos unitários locais.
A necessidade de recursos adicionais para importação drenava
o caixa, comprometendo ainda mais o futuro.
Os resultados ruins apenas aumentavam os conflitos,
insatisfações e derrubavam a motivação e o comprometimento.
Muitos não garantiram emprego, não tiveram promoções e
outros deixaram de influenciar o segmento como formadores de opinião.
Com o tempo a situação se mostrou favorável aos que
sobreviveram e o panorama mudou.
A história poderia terminar com a famosa frase: E foram
felizes para sempre!
Como nem todas as lições são aprendidas fui ao baú das
memórias resgatar esse evento, pois o segmento está em crise e para espanto de
alguns o mesmo fato está ocorrendo novamente.
Disso lembram-se gestores que enfrentaram as dificuldades
naquela oportunidade, mas sem registro a história se repete.
O agravante é que mesmo aqueles que já se safaram, agora
parecem não saber como lidaram com os fatos.
Quebrarão algumas empresas? Provavelmente!
Um fator que pode ajudar na derrocada é a excessiva
confiança no acaso: “Já passamos por isso e superamos”
Outros, já sem motivação para grandes vôos, apenas repetem: “Sempre
foi assim!”
É importante alertar que para algumas empresas jamais será,
não existem mais.
Uma empresa para se sustentar depende do comprometimento de
seus gestores com a visão de futuro.
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4496 9660 / (11) 99645 4652
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Absenteísmo é só a ponta do iceberg
Absenteísmo é o termo usado para designar a ausência do
trabalhador na empresa.
Uma questão grave
e complexa para as organizações, pois envolve remunerações, perdas de produção,
gastos extras, que provocam prejuízos.
Muitos estudos e
pesquisas apresentam as causas das ausências relacionadas à
capacidade física e psicológica das
pessoas, e à falta de motivação para o
trabalho, influencida por fatores
internos e externos à empresa.
A motivação para
a assiduidade também é afetada por procedimentos organizacionais, como recompensas e punições.
A declaração de
missão de muitas empresas traz suas crenças e valores, pois as reconhecem em
suas culturas como aspectos
de integração,
participação e comprometimento.
A questão,
tratada de forma direta, nos leva a perguntar: por que uma pessoa integrada,
participativa e comprometida se ausentaria do trabalho?
Esse assunto gera
acalorados debates e um frio na espinha dos gestores de recursos humanos, que
procuram apoio de médicos, psicólogos, assistentes sociais, mas muitas vezes
mantêm-se afastados dos gestores das áreas onde a incidência é signifitiva.
Vamos a alguns
casos práticos, expostos para reflexão.
Silva é um
supervisor intransigente e de difícil trato. Os funcionários o evitam,
preferiam não ter que trabalhar com ele. Pelos anos de casa Silva conta com
apoio do gerente e respeito da direção.
Verdade seja
dita, seu chefe imediato miniza os contatos também, conversando assuntos
estritamente necessários, e usa como ponte a habilidade de sua assistente
Neusa, quando deste não quer se aproximar.
É justamente em
sua área que o absenteísmo apresenta maior incidência.
Quando um
funcionário lhe dizia que chegaria atrasado, pois tinha algumas questões para
resolver fora da empresa, ele
simplesmente respondia: - Se vai atrasar, não precisa vir!
A regra se
estabeleceu, as pessoas se ausentam e depois comunicam. Mesmo os novatos, assim que chegam, são orientados
quanto à cultura pelos colegas.
Teodoro, líder de
uma das turmas, gosta de “tirar o máximo que pode do dia”. O ritmo de trabalho
em seu setor, quando chegou, era alucinante. Não durou muito a proeza. É ali,
justamente, onde a quantidade de afastamentos e ausências de trabahadores se mostra preocupante.
O trabalho pesado
e repetitivo têm provocado baixas e Teodoro não se mostra sensível para
analisar o fato com seus colegas de recursos humanos.
Pedro, supervisor
da área ao lado, não. É camarada e
compreensivo. Mantém as portas abertas e
diálogo franco, mas vive um dilema.
Na equipe se
deparou com dois colaboradores com perfis diferentes, competentes, mas que lhe
provocam a sensação de excesso e falta de comprometimento, como dizia à Joel, o
gerente de recursos humanos.
Um deles, Benê,
vive às turras com a esposa, que o quer por perto sempre que leva Pedrinho, o
pequeno filho, ao pediatra.
Sua presença nas festinha da escola do rebento é mais um motivo
para os desentendimentos, entre outros. A situação é pública, gerando algumas
observações dos colegas: “antes de pedir à Benê que faça algo é melhor
perguntar se virá!”
Bill já tem outro
comportamento. Dia desses a “menina do meio“ sofreu um pequeno acidente e
passou por uma rápida cirurgia. Preocupado e zeloso, esteve ao lado da esposa
no hospital. Terminado o procedimento e
tranquilizado pelo médico, que lhe explicara que nada grave havia ocorrido,
acertou com a esposa que iria para a
empresa e no fim do expediente voltaria.
Os amigos,
inconformados, lhe diziam: - Bill, o que você está fazendo aqui, filha está
hospitalizada?
Bill, com toda
paciência do mundo, procurava acalmar todos explicando que fora mais o susto e
que, com seis filhos, se cada vez que um ficasse doente ele se ausentasse,
jamais trabalharia.
Absenteísmo, mais
do que a pura ausência do trabalhador,
costuma estar ligado à falta de entendimento de questões importantes que
precisam ser gerenciadas.
Ouvir todos os envolvidos permitirá o esclarecimento do problema, pois
para essa complexa questão, que tanto desconforto gera, há um ditado popular
bem adequado: “Toda panqueca, por mais fina que seja, sempre tem dois lados”.
Por essa razão,
esteja atento, absenteismo é apenas a
ponta do iceberg. Para conhece-lo, a única forma é mergulhar em águas frias.
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4496 9660 / (11) 99645 4652
Twitter: @ivanpostigo
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Profissionais incompetentes alimentam-se de sistemas deficientes
Competência é um estado e não uma qualidade pessoal. Não
nascemos sabendo e o conhecimento se torna o obsoleto, fazendo com que fiquemos
desatualizados.
Não sei quantos tipos de planilhas eletrônicas aprendi a
usar. O próprio mouse exigiu um pouco de treino, como também o modelo gráfico
dos sistemas informatizados.
Apesar da facilidade que nos proporcionam, os caixas
eletrônicos ainda precisam de incentivo para uso. Resistir a sua adesão é
sujeitar-se a filas imensas. Dificilmente os bancos investirão intensivamente
na melhoria dos caixas, afinal o incentivo é para uso do meio eletrônico.
Nas empresas, o estudo dos sistemas informatizados
integrados - ERP - nos dará pistas extremamente importantes sobre as
competências existentes.
A questão é muito simples, pois o software é resultado da
soma de experiências que, ao longo que tempo, somadas, geraram aquele sistema e
o aperfeiçoaram. Por que razão a exploração de seus recursos nas empresas não
chega a cinquenta por cento?
É verdade que existem particularidades, mas o sistema pode
ser ajustado com customizações, como o procedimento é conhecido.
Não precisamos nos ater nesse estudo aos aspectos aos quais
o sistema precisa de ajuste, mas nos pontos em que este atende perfeitamente,
mas deixa de ser usado e observado.
Relatórios são desconhecidos e mesmo quando emitidos e
apresentados aos profissionais das áreas veremos que terão dificuldades para
leitura e entendimento.
Nesse momento nos voltaremos para o ponto básico:
qualificação.
Qualificação profissional é a formação do indivíduo para que
possa aprimorar suas habilidades e executar funções específicas, oferecidas pelo
mercado de trabalho. Integra a qualificação a atualização e a reciclagem, não
apenas a formação completa. Com
qualificação é que a competência é adquirida.
As empresas são extremamente carentes em procedimentos de
reciclagem. Vamos encontrá-los em ambientes onde o risco é elevado, nas demais,
um profissional pode passar uma vida inteira sem que qualquer trabalho nesse
sentido seja feito.
Ainda que contestado, é importante refletir sobre o
Princípio de Peter que diz: “Num sistema hierárquico,
todo o funcionário tende a ser promovido até o seu nível de incompetência."
Laurence Johnston Peter, antigo professor na University of
Southern California e na University of British Columbia, demonstra que os
funcionários começam a trabalhar nas posições hierarquicamente inferiores.
Quando demonstram competência são
promovidos. Esse processo segue até
atinjam uma posição em que já não são mais "competentes", e se tornem incapazes
de desenvolver as novas tarefas.
Como a "despromoção" não é possível, as pessoas
permanecem nessas posições, em prejuízo da organização. Peter denomina esse
estado de "nível de incompetência" . É o graú a partir do qual as
pessoas não têm competência para a posição que ocupam.
Não podemos nos
prender apenas à evolução da carreira, mas temos que levar em conta a evolução
tecnológica e a adaptacão do profissional a ela.
Em algumas empresas, a implantação de um novo ERP é
traumática e as perdas são maiores do
que os ganhos, ainda que o software seja sensivelmente superior.
Para espanto de muitos, apesar de todo suporte informatizado,
ainda encontramos contadores com suas contabilidades em caderninhos nas
gavetas. O mesmo ocorre com controles de estoques.
Seriam os sistemas deficientes? Difícil saber, provavelmente
não, mas não o usam de forma adequada.
Os cadernos são os locais onde exercitam suas competências e
se sentem mais seguros.
Podemos jogá-los fora? Sim, mas terá que fazê-lo diversas
vezes, eles voltarão como bumerangues.
ERP bem implantados e o acompanhamento de seu uso criam
processos de ancoragem, impedindo a multiplicação de deficiências.
Instalado o descontrole, os gestores terão dificuldades para
identificar se o sistema é ou está ruim porque os colaboradores estão
incompetentes ou estes estão incompetentes porque o sistema é ruim.
Isso é razão suficiente para que as empresas não descuidem
de suas políticas de avaliação de desempenho.
Não falta destas, não há detectar falhas e corrigi-las,
enquanto isso profissionais incompetentes se alimentam de sistemas deficientes.
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Overdose de realidade em gestão
Você realmente conhece o consumidor de seus produtos?
Seria capaz de desenhar sua pirâmide de necessidades, sem
copiar Maslow? Lembra-se quais são?
Maslow estabeleceu um conjunto de cinco necessidades, e as dispos em uma pirâmide, que devem ser satisfeitas da base
para o topo: - necessidades fisiológicas : fome, sede,
sono, sexo, abrigo;
- necessidades de segurança: sentir-se seguro
dentro de uma casa, emprego
estável, plano de saúde e seguro de
vida;
- necessidades sociais: amor, afeto, afeição,
integrar um grupo;
- necessidades de estima: reconhecimento;
- necessidades de auto-realização: sucesso, tornando-nos aquilo que pretendemos.
Se fizesse uma pesquisa perguntando aos seus clientes qual
seria a próxima compra, se tivessem dinheiro, acertaria o resultado?
Se eu lhe dissesse que a maioria responderia que trocaria
seus celulares ficaria surpreso? Sim, a troca de celulares figura,
prioritariamente, na pirâmide!
Seus clientes estão dispostos a pagar um pouco mais pela
qualidade dos produtos ou a diferença de preços já não garante a fidelidade?
Para o gestor, a sua sala é uma cadeia e os muros da empresa
uma prisão. Empresa que não surpreende no campo das idéias, poucas chances terá
no campo da materialização.
Para surpreender o consumidor é necessário inovar. Para
inovar nos deparamos com o paradigma: ser todo dia igual, sendo diferente.
Inovação não tem a ver com tecnologia e processos o tempo
todo, mas com o aproveitamento de oportunidades para criar impacto e valor ao
consumidor.
O excesso de qualidade de seus produtos que não são
percebidos pelo consumidor nada representa.
Quantos botões do controle remoto você não usa? Abriria mão
deles por um desconto?
Quantas funções de seu ERP você não usa? Abriria mão delas
por um desconto?
Consumidores não querem produtos e serviços, mas solução,
então pergunte a você mesmo: quais meus clientes valorizam? Quais gostariam e
eu desconheço?
O que a palavra inovação representa para seus colaboradores?
Para você e sua equipe, o que guia os esforços para
inovação?
O que faz com que o espírito da inovação irradie na sua
organização?
Inovação como conceito de melhoria contínua gera o fanático
foco de ser cada dia melhor. Nada é bom suficiente que não permita
aperfeiçoamento.
Para muitos é a incessante busca pelo Santo Graal. A
perfeição não reside no resultado, mas no incentivo à continuidade.
Essa abordagem pode parecer exagerada, mas é justamente seu
efeito prático que leva consumidores a colocar o celular no topo da lista.
É esse contínuo aperfeiçoamento e inovação que o torna
diferente, melhor, fácil de usar, mais barato, acrescenta valor e provoca
distinção.
Há uma velha anedota sobre inovação:
Um pesquisador quebrava a cabeça para encontrar uma tinta
que pudesse ser usada para escrever em um pequeno quadro branco embaixo d’água,
quando o avô, sentado no quintal, observando o que fazia, disse: Por que você
não usa carvão?
Nossa visão costuma ser ofuscada quando o foco é o produto e
não a solução. Por essa razão a história empresarial é repleta de exemplos de
produtos que fracassaram, ainda que tecnicamente fossem superiores.
Converse com seus revendedores, ouça os consumidores, reúna
formadores de opinião, abra as portas para os críticos, libere seus fãs, promova
a overdose de realidade, a droga da insensatez só tem como antídoto a
sabedoria, e neste caso é a popular!
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4496 9660 / (11) 99645 4652
Twitter: @ivanpostigo
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terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Plano de recuperação empresarial
Para recuperação de uma empresa em dificuldades, a
pergunta sempre será: qual é o segredo, qual a mágica?
Com frequência, a mágica é aquela que se esquece de fazer
no cotidiano.
Um aspecto extremamente importante em gestão é o
trabalho. Trabalho que gere resultados. Quando este não aparece, a demanda é
simples: mais trabalho!
Até quando? Até quando surtir efeito ou as dificuldades e
parte do trabalho forem delegados.
Em busca de respostas, o homem sempre cavará. Cavar é
necessário. Contudo, saber onde cavar é conhecimento, saber quando parar e
delegar é sabedoria!
Administrar um negócio não é tarefa simples. As barreiras
e dificuldades são muitas, por isso expertise pesa na balança.
Diz
um velho ditado: “Um
homem aprende mais sobre o gato quando o leva para casa arrastado pelo rabo do
que com toda literatura e explicação que possa encontrar sobre o felino”.
Nesse aspecto, os consultores são de grande valia! A expertise
e a capacidade de adição de competência dos consultores estão no fato de que
estes já puxaram muitos gatos pelo rabo, e normalmente, têm grandes
conhecimentos das possíveis reações.
E, para iniciar o processo, é necessário ter conhecimento se aquilo
que está sendo puxado pelo rabo é realmente um gato.
A concorrência hoje não é estabelecida apenas pelo
vizinho da fábrica ou loja ao lado, mas por investidores do outro lado do
mundo.
Um mercado sem fronteiras, que trabalha vinte quatro
horas por dia, sete dias por semana, atendendo não apenas o mercado local, mas
atuando com cobertura global.
São investidores de empresas que compram em grande
escala, produzem em escala a obter produtividades notáveis e distribuem em
escala fenomenal. Nesse ponto a palavra chave é escala!
Para produzir vão em busca de mercados incentivos, mão de
obra barata capaz de absorver rapidamente conhecimento tecnológico, primando
por qualidade e produtividade, que tornam os custos extremamente baratos.
Agressivos concorrentes, duros competidores, dispostos a
explorar oportunidades globais, enfrentando riscos totais!
A capacidade de agir com extrema velocidade, para
aproveitar oportunidades, permite que os empreendedores globais sejam capazes e
estejam dispostos a tornar obsoletas suas próprias organizações. Renovando,
inovando ou revolucionando são grandes candidatos ao lugar mais alto do podium
na corrida para criar e atender os anseios dos consumidores.
Competir e concorrer nesse mundo dinâmico com a empresa
saudável já é difícil, o que dizer quando esta passa por dificuldades?
Simples, então, perceber que uma premissa básica no
processo de gestão é trabalho, não?
Trabalho duro, trabalho intenso, trabalho dedicado,
horas, dias, meses de estudos, reflexões, debates e tomadas de decisões...
Trabalho em busca de respostas para:
Em que mercado atuar: local,
nacional ou global?
Quais produtos oferecer?
Oferecer produtos genéricos ou
com relevância de marca?
Onde produzir?
Como produzir?
Que tecnologia aplicar?
Que qualidade percebida oferecer?
Quando inovar?
Como equacionar os gastos?
Como administrar os custos?
Em que faixa de preço competir?
Como financiar as operações?
Que modelo de gestão aplicar:
centralizado ou descentralizado?
Como estruturar a organização para
imprimir velocidade nas decisões?
Como
formar o plano de carreira para atrair e reter talentos, mas que ainda permite
custos competitivos?
A lista
de perguntas será substancial!
Gestão é um processo, e este pode ser gerador ou
consumidor de energia. O gestor principal se vê cercado de boas ideias e ideias
boas. Escolhe-las não é algo fácil.
Uma boa ideia nem sempre se revela uma ideia boa!
Carros pequenos, com baixo consumo de combustível, é, sem
dúvidas, uma boa ideia. Contudo, em época de combustível barato nunca encontrou
aceitação.
Em negócios, uma boa ideia tem que gerar lucro, superávit
de caixa, de forma que se configure uma ideia boa: aquela que atende as
necessidades da empresa e os anseios dos consumidores. Retorno é a palavra
chave para quem investe e corre riscos. Satisfação é o premio para quem abre
mão da poupança que fez, adquirindo um bem.
Um plano de recuperação empresarial segue os mesmos
passos da gestão do cotidiano, difere apenas num aspecto fundamental: tudo terá
que ser feito com extrema urgência!
A toque de caixa como dizem uns, sem erros como dizem
outros. Enfrentando o tigre como uma só bala!
O plano de recuperação empresarial é gestão de choque. Fazendo
enquanto se pensa...
A gestão de choque sempre provoca choque na gestão, por
isso experiência no trato global é fundamental.
Reduzir estrutura, reduzir custos, trocar matérias
primas, fornecedores, atrair novos investidores, vender parte da empresa,
renegociar contratos, sempre provocam dissabores e criam áreas de conflitos.
Porém, não há conflito maior que a falência...
Portanto, experiência em gestão de conflitos é
primordial.
Costuma-se dizer que o processo de gestão é complexo
porque envolve pessoas. Digo, por experiência, que o que provoca dificuldades
não é o fato de termos pessoas envolvidas, o que provoca dificuldades
adicionais são os interesses dessas pessoas. Atendê-los muitas vezes estabelece
cenários contraditórios.
Um rápido exemplo:
Os gestores da empresa A viviam em conflito com seus
comandados, com isso tinham dificuldades de reduzir os gastos, melhorar a
produtividade, porque os antigos contratados faziam enorme pressão para evitar
mudanças.
Por não gerar os resultados esperados, os investidores
resolveram vender a empresa.
Os novos acionistas foram enfáticos na troca dos diretores:
gestão de choque- Gestão RR – resultado ou rua! Fechariam a empresa...
Os antigos colaboradores já não tinham como exercer
pressão. As ordens eram claras, e as medidas seriam por ordem:
Resultados
imediatos
Redução
imediata do quadro de colaboradores
Se
os passos acima falhassem, encerramento das atividades!
Como um passe de mágica, as medidas começaram a dar
frutos.
A preocupação do
foco deu lugar ao foco da preocupação.
Quando o ser humano quer, faz. Quando precisa, faz mais
ainda!
Um negócio é criado para gerar lucros. Se não for para
esse objetivo, melhor aplicar o dinheiro de forma que traga mais satisfação.
Planta que não dá frutos, não gera sementes para sua
perpetuação.
Regra prática: se a planta não der frutos, regue outra!
Da Bíblia vem um pouco da sabedoria dos
homens, para alguns atribuída a Matheus, outros à Lucas, para mim à essência da
nossa natureza: “O machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore,
pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo”.
Assim agem os investidores, assim é o cenário da vida!
Ivan Postigo
Diretor de Gestão
Empresarial
Articulista, Escritor,
Palestrante
Postigo Consultoria
Comunicação e Gestão
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Portas psicológicas só abrem por dentro
Portas psicológicas
só abrem por dentro
A humanidade se regozija com um dom que recebemos e ninguém pode
nos tirar, o livre-arbítrio.
Segundo a wikipédia, livre-arbítrio (ou livre-alvedrio)
é a crença
ou doutrina filosófica
que defende que os homens têm o poder de escolher suas ações. Atenção, aqui a
palavra é poder.
Há uma corrente
que considera que a expressão não faz sentido, para agir de um ou outro modo
teria que haver expectativas e o homem às vezes se depara com um futuro
desconhecido.
Deixemos de lado
o purismo e as correntes filosóficas, serve como ilustração e uma indicação
para pesquisa, estudo e reflexão para quem gosta dessa linha de trabalho.
Fato é que os homens tem a capacidade de postergar uma decisão por
tempo suficiente para refletir e deliberar sobre as conseqüências da escolha, e lógico, fazê-las.
Para o que nos propomos a palavra escolha determina tudo, você
pode aceitar ou se recusar a fazer um trabalho, participar de um treinamento,
chegar no horário na empresa, ir receber seu premio da loteria!
Nós podemos tentar convencê-lo de que está se prejudicando
agindo dessa forma, usando exemplos, não o enviando mais para cursos, não
recomendando sua promoção, contratando um terapeuta para tentar mudar sua
opinião, mas cabe você aceitar.
Um dia você pode já ter vivenciado no trabalho, na escola, a
experiência em que o grupo todo não concordava com as atitudes de um dos
integrantes e não havia meios de fazê-lo mudar.
Talvez não acontecessem brigas, desentendimentos, suas
atitudes não prejudicassem as pessoas, apenas ele, contudo por consideração,
por respeito, todos se importavam.
As expressões que mais se ouviam, possivelmente, eram “não
entendo porque ele age assim, não adianta falar, só se abrirmos sua cabeça”.
Sim, figurativamente essa é a solução.
Ora, gosto do nome João, tenho um primo muito querido pela
família com esse nome. Vamos chamá-lo assim.
Nossa cabeça (mente) tem uma porta psicológica e apenas nós
temos a chave.
Além de sermos detentores desse instrumento, sem o qual não
é possível ter acesso, há um detalhe que complica a questão brutalmente, essa
porta só abre por dentro!
Para que possamos introduzir qualquer coisa na cabeça do
João o primeiro passo é convencê-lo a abrir a porta, sem isso vamos nos
desgastar, aborrecer e perder tempo.
É bastante comum encontrarmos empresas e profissionais se
debatendo porque não conseguem melhorar o envolvimento de pessoas em projetos,
trabalhos, apesar dos esforços e apoios oferecidos.
Quando encontrar as portas abertas será fácil introduzir
motivação, informações técnicas, regras de comportamento, idéias para as quais
gostaria de apoio, contudo cuidado, uma vez que se fechem, terá um longo e
penoso caminho a percorrer caso as necessite abertas novamente.
Quantas vezes nós mesmos não nos deparamos com as nossas
portas psicológicas não só fechadas, mas trancadas?
Com livre-arbítrio ou não, sejamos amigos, por favor, deixe as
portas abertas!
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
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