quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Gestão de alto impacto: O senhor do tempo

Gestão de alto impacto: O senhor do tempo: Tudo tem seu tempo. Conhece essa frase? O apressado come cru e frio. O apressado come a manga ainda verde! Bom, não é necessári...

O senhor do tempo

Tudo tem seu tempo. Conhece essa frase?

O apressado come cru e frio.

O apressado come a manga ainda verde!

Bom, não é necessário ter muita imaginação para que você crie a sua própria frase, concorda?

É verdade que algumas coisas parecem ter a hora certa, porque nos falta conhecimento, às vezes maturidade, e outras recursos.

Sendo assim, como poderia ser o homem um agente transformador e mudar o seu futuro, se só pode fazer algo com o que tem e o que sabe?

Esse é um dos segredos mais bem guardados na história da evolução do ser humano. Fica escondido e é tão difícil e ser encontrado que os mágicos o usam em seus truques.

Está embaixo do nosso nariz!

Já tentou enxergar algo embaixo do seu nariz?

Diz um a amigo que enxergar algo embaixo do nariz, sem ajuda de um espelho, é como morder o próprio cotovelo: impossível!

Na vida precisamos de espelhos, que reflitam nossos desejos e possam ser vistos, entendidos, aceitos e compartilhados com e por outras pessoas.

Essa difusão gera cooperação, que faz com que carências sejam atendidas.

Isso tem permitido o avanço do mundo sem fronteiras, favorecendo a competição com cooperação.

Hoje é possível fabricar qualquer coisa, em qualquer parte do mundo, mesmo que ali, num primeiro momento, os recursos não estejam disponíveis. Um grande exemplo disso são as cidades construídas no deserto.

O homem, quando sábio, se torna “o senhor do tempo”!

A evolução tecnológica nos últimos cinquenta anos nos dá provas concretas desse fato.

A aviação, o telegrafo, o telefone já haviam mudado o panorama da integração mundial. A internet, então, assustadoramente, não é o fechamento do ciclo, mas apenas o escancaramento do portão do futuro!

 Afinal, quem é capaz de nos dizer o que há por vir?

É verdade que o mundo dos Jetsons não se concretizou, mas o que podemos dizer do Star Trek?

Temos avançado a passos largos, principalmente nesta última década, para um mundo além da imaginação. Certamente, Star Trek (Jornada nas Estrelas) é um termo bem adequado.

Quem poderia imaginar um telefone que fizesse quase tudo, e a menor de suas utilidades fosse ligações? Estão ai os celulares, como provas concretas.

O poder de alguns homens nos leva a refletir se este faz a moda ou a moda faz o homem, pelo poder de condução da massa.

Gostamos de aderir às ideias, tendências, ondas. Portanto, maior poder terá aquele que for capaz de atender e gerar desejos.

Atender e gerar desejos são competências distintas e poderes de percepção diferentes. Enquanto um olha para o passado e presente, o outro olha para o futuro.

Pense: qual desejo futurista você gostaria que fosse atendido?

O que no futuro você poderia desejar que hoje sequer imagina?  Tente fazer uma projeção! Brinque um pouco com a ficção...

É importante lembrar que os televisores e os carros um dia foram criticados e rejeitados por pessoas que se consideravam visionárias!

O exercício mental, o entendimento do que somos e poderemos vir a ser, a aplicação do nosso poder de transformação, certamente nos coloca em condições extremamente favoráveis para sermos “os senhores do tempo”.
 
Ainda que, às vezes, nosso estado de ânimo, nos faça ter vontade de viajar a velocidade da luz e outras vezes nosso desejo é de ter apenas uma árvore para retornar à vida de macacos!


Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4496 9660 / (11) 99645 4652
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo


Nossas conquistas


O futuro que cuide do futuro?


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A arrogância impede aprender, a ignorância mudar


Não importa qual seja a área ou assunto em foco, tudo gira em torno do homem.

O planeta parecia grande suficiente para que não pudesse sofrer influências humanas. Não é verdade, estamos observando os efeitos do aquecimento global.

Os avanços em todas as áreas da ciência são surpreendentes, alguns difíceis de imaginar, mas ao mesmo tempo em que encontramos locais de imensa prosperidade, nos deparamos com outros de miséria absoluta.

Com toda tecnologia e capacidade de transformação, o homem não tem conseguido avanços significativos para erradicação desse flagelo e agora, cada vez mais, dos danos do meio ambiente.

Ambos, necessariamente, passam pelo processo de educação, que traz cultura e muda o modo de agir.

Uma andorinha não faz verão, assim como um homem só não promove o progresso.

A construção de uma sociedade e seus avanços são frutos de trabalho cooperativo, aberta ao conhecimento e sua multiplicação.

Não faltam países ricos cujos povos passam necessidades, porque o progresso não os alcança. A fonte de riqueza natural não é um bem compartilhado, razão pela qual os benefícios são restritos.

A internet, os celulares são fontes de informação, que instruem e conscientizam, por isso muitas vezes proibidos, mas não impedidos.

Este é um momento de efervescência, onde grupos e povos clamam por liberdade, democracia e o direito a viver com decência.

Quanto menor a sociedade mais fácil estudá-la. Nesse aspecto podemos apanhar nossa empresa, como foco desse trabalho.

Empresa é uma sociedade competitiva, os confrontos ocorrem dentro e fora.

Pessoas se reúnem para conquistar mercado, pessoas se dispersam para conquistar cargos e vantagens financeiras.

Quando a dispersão prevalece, o foco individual prejudica o conjunto e a empresa perde mercado. Com isso perdem todos, pois os concorrentes aproveitarão os momentos de desorganização.

Como consequência, a vantagem individual também é prejudicada. Ainda que possa demorar para acontecer, chegará o momento.

Informações são retidas, conhecimentos não são disseminados, objetivos são negligenciados, erros não são corrigidos, ações são proteladas porque as pessoas ignoram o prejuízo coletivo.

Ignorar significa não saber, não conhecer. Observe que nesse aspecto, apenas o conhecimento, a serviço do homem, pode provocar mudanças.

Estudiosos de gestão, cada vez mais, apresentam provas irrefutáveis de desastres empresariais frutos da arrogância.

Cada gota de sucesso nos chega contaminada. Seu vírus provoca “cegueira e surdez”.

A vacina existe sim, sempre existiu, e é necessário tomá-la com frequência. É a mesma que combate a ignorância, apenas com reforço da dose.

Arrogar vem do latim arrogare que significa tomar como próprio, apropriar-se, tomar como seu, atribuir a si.

A arrogância, em sentido positivo, pode ser considerada  coragem de assumir as  próprias opiniões, identidade ou personalidade.

Como expressão de exagero, a arrogância caracteriza a falta de humildade.

Estão investida as  pessoas que não desejam ouvir pontos de vista de diferentes, aprender  algo que não saibam ou sentir-se no mesmo nível de outras pessoas.

Considera-se como sinônimos o orgulho excessivo, a soberba , a altivez , o excesso de vaidade  pelo saber e , principalmente, pelo  sucesso.

Como mudança é um processo complexo e muitas vezes doloroso, que demanda conhecimento e disposição, é fácil concluir que muitos desastres empresariais realmente ocorreram porque a arrogância impediu aprender, consequentemente, a ignorância mudar.    

Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
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Educação para gestão


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Atrapalhado com o sucesso, desastrado com o fracasso

A vida nos fornece exemplos, o tempo todo, para ações e entendimento de questões complexas. Sabedoria é essencial para que possamos captar o que ocorre ao nosso redor, aprendendo lições e aplicando.

É essa competência que permite ao homem que chega à casa, voltando do campo, com as calças cheias de carrapichos, vê-los com o potencial de um produto.

É a observação, também, que nos ajuda separar a vocação do talento.

Vocação como tendência ou inclinação para uma profissão e talento como destreza.

Ouvia um árbitro dizer: - O futebol sempre me apaixonou.  Quando garoto, eu acordava e dormia com a bola. Comecei jogando na linha, mas ali não deu certo, faltava habilidade. Fui parar no gol, onde também não era meu lugar. Era lento e não tinha reflexo. Acabei no apito. Participando de um mundo que me enche de alegria!

São dicas importantes para que levemos para o nosso ambiente, gestão empresarial, visões que nos ajudem enxergar os desafios e barreiras a serem superadas sob diversos prismas.

Não é sem razão que Tom Peters diz: “Leia mais romances e menos livros sobre negócios. Os relacionamentos são tudo”.

A recomendação poderia ser desenvolva networking, invista em parceiras, mas a questão principal é “como”?

A boa conversa, a interação, a simpatia, a empatia, o entendimento, a compreensão são aspectos que demandam conhecimento.

Ao somar o conhecimento com essas virtudes, seremos capazes de aceitar pessoas e seus pontos de vista.  Em negócios, esse aspecto, gosto de qualificar como adição de competências.

A nossa capacidade de reconhecer nossos pontos fracos e reforçá-los e notar nossos pontos fortes e potencializá-los nos dará, como profissionais, vantagens competitivas, para não só participar, mas para concorrer e vencer.

Competência é um estado e não uma qualidade pessoal, mas o homem se esquece disso.

Deveríamos dizer estou competente, ao invés de sou competente, afinal conhecimento também se torna obsoleto.

Uma empresa é resultado da soma das competências e os gestores se esquecem disso. Alguns jamais aprenderão, pois a essência do aprendizado em gestão está na generosidade.

As pessoas me perguntam por que necessitamos ser generosos para aprender administrar uma empresa?

Simples, você será capaz de aprender e desenvolver todas as tarefas com excelência em uma empresa?

É possível aprender sozinho, sem interação? Acho que nem preciso responder, certo?

Ora, então, como se estabelece uma relação de troca, o sucesso do processo depende da generosidade das pessoas.

Na falta desta é improvável que o sucesso se sustente.

O projeto que chamarei “Construindo Roma” apresentava um cenário extremamente positivo, embora a empresa se arrastasse em dívidas. Os diretores não primavam pela simpatia e muitos menos pela empatia. Desastrados com o fracasso, não conseguiam reverter a situação. As perdas pouco lhe ensinavam. Nenhuma lição tiravam dos problemas.

Horas de debates, exercícios de reflexão e convencimento, muitos dos quais poderiam ter sido evitados e o processo acelerado, caso cedessem um pouco, finalmente o plano de ação estava desenhado.
Urgência urgentíssima em cada passo. Um estudo do passado mostrava que todos os que chegavam tinham prazo de validade.
A princípio as idéias eram aceitas, mas transcorrido determinado tempo iam para o ostracismo. 

Todos nas equipes se empenharam e para surpresa geral os resultados se mostraram muito melhores do que planejados e imaginados. Isso antecipou o “efeito rebote”.
Diziam os colaboradores: - Os resultados positivos nunca batem e voltam em forma de congratulações e bônus, mas batem e voltam com ações de centralização e dissimulação para evitar pleitos financeiros.

O histórico de rotatividade de colaboradores apresentava uma característica delicada: nos momentos de dificuldades contratavam profissionais experientes para reverter a situação, contudo tão logo pudessem ter a gestão sob controle, faziam substituições, buscando reduzir os desembolsos.

Atrapalhados com o sucesso, desastrados com o fracasso, a empresa não existe mais. Não suportou, faliu!  

Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial

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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A insustentável empresa displicente



Em um encontro de profissionais de um segmento industrial, concordavam alguns gestores que devemos agir de acordo com as regras sob as quais seremos avaliados.

Qual era o foco? Garantir o emprego e obter promoção.

O segmento passava por sérios problemas de baixa demanda e excesso de ofertas e algumas medidas teriam que ser tomadas, ainda que impopulares, mas ninguém se arriscava a discordar de concorrentes para não fechar portas e nem dentro das empresas para não correr riscos.

Não demorou para que os castelos de areia, sob os quais muitas empresas estavam construídas, desmoronassem e as arrastassem à falência.

Entre estas estavam algumas cujos produtos e marcas tinham relevância, mas não se sustentaram.

Os preços haviam desabado e mal pagavam os custos de fabricação e algumas despesas. O alerta já havia sido dado, alguns gestores sabendo qual seria o futuro, caso continuassem naquele caminho, abriram algumas frentes de debate, mas não puderam sensibilizar a maioria.

Uma frase ficou no ar, incomodando, ainda que provocasse mais eco que ação: “Estamos conduzindo nossas empresas como conduzimos os problemas nas reuniões, muito barulho, pouca ação”.

Isso, é verdade, no momento em que foi dito, causou furor naqueles que se consideravam os formadores de opinião do segmento, mas algum tempo depois se mostrou verdadeiro, pois alguns fecharam suas empresas e se retiraram.

Para aumentar a competitividade, algumas empresas, apesar do excesso de ofertas, vinham importando produtos, canibalizando os próprios, reduzindo ainda mais os preços.

A produção em ritmo lento, à meia-boca como diziam, aumentava consideravelmente os custos unitários locais.

A necessidade de recursos adicionais para importação drenava o caixa, comprometendo ainda mais o futuro.

Os resultados ruins apenas aumentavam os conflitos, insatisfações e derrubavam a motivação e o comprometimento.

Muitos não garantiram emprego, não tiveram promoções e outros deixaram de influenciar o segmento como formadores de opinião.

Com o tempo a situação se mostrou favorável aos que sobreviveram e o panorama mudou.

A história poderia terminar com a famosa frase: E foram felizes para sempre!

Como nem todas as lições são aprendidas fui ao baú das memórias resgatar esse evento, pois o segmento está em crise e para espanto de alguns o mesmo fato está ocorrendo novamente.

Disso lembram-se gestores que enfrentaram as dificuldades naquela oportunidade, mas sem registro a história se repete.

O agravante é que mesmo aqueles que já se safaram, agora parecem não saber como lidaram com os fatos.

Quebrarão algumas empresas? Provavelmente!

Um fator que pode ajudar na derrocada é a excessiva confiança no acaso: “Já passamos por isso e superamos”

Outros, já sem motivação para grandes vôos, apenas repetem: “Sempre foi assim!”

É importante alertar que para algumas empresas jamais será, não existem mais.

Uma empresa para se sustentar depende do comprometimento de seus gestores com a visão de futuro.


Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Absenteísmo é só a ponta do iceberg

Absenteísmo é o termo usado para designar a ausência do trabalhador na empresa. 

Uma questão grave e complexa para as organizações, pois envolve remunerações, perdas de produção, gastos extras, que provocam prejuízos.

Muitos estudos e pesquisas  apresentam  as causas das ausências relacionadas à capacidade física e  psicológica das pessoas, e à  falta de motivação para o trabalho, influencida por   fatores internos e externos à empresa.

A motivação para a assiduidade também é afetada por procedimentos  organizacionais,  como recompensas e punições.

A declaração de missão de muitas empresas traz suas crenças e valores, pois as reconhecem em suas culturas como aspectos
de integração, participação e comprometimento.

A questão, tratada de forma direta, nos leva a perguntar: por que uma pessoa integrada, participativa e comprometida se ausentaria do trabalho?

Esse assunto gera acalorados debates e um frio na espinha dos gestores de recursos humanos, que procuram apoio de médicos, psicólogos, assistentes sociais, mas muitas vezes mantêm-se afastados dos gestores das áreas onde a incidência é signifitiva.

Vamos a alguns casos práticos,  expostos para reflexão.

Silva é um supervisor intransigente e de difícil trato. Os funcionários o evitam, preferiam não ter que trabalhar com ele. Pelos anos de casa Silva conta com apoio do gerente e respeito da direção.
Verdade seja dita, seu chefe imediato miniza os contatos também, conversando assuntos estritamente necessários, e usa como ponte a habilidade de sua assistente Neusa, quando deste não quer se aproximar. 
É justamente em sua área que o absenteísmo apresenta maior incidência.
Quando um funcionário lhe dizia que chegaria atrasado, pois tinha algumas questões para resolver fora da empresa,  ele simplesmente respondia: - Se vai atrasar, não precisa vir!
A regra se estabeleceu, as pessoas se ausentam e depois comunicam.  Mesmo os novatos, assim que chegam, são orientados quanto à cultura pelos colegas.

Teodoro, líder de uma das turmas, gosta de “tirar o máximo que pode do dia”. O ritmo de trabalho em seu setor, quando chegou, era alucinante. Não durou muito a proeza. É ali, justamente, onde a quantidade de afastamentos e ausências de trabahadores  se mostra preocupante.
O trabalho pesado e repetitivo têm provocado baixas e Teodoro não se mostra sensível para analisar o fato com seus colegas de recursos humanos.

Pedro, supervisor da área ao lado,  não. É camarada e compreensivo. Mantém as portas abertas e  diálogo franco, mas vive um dilema.
Na equipe se deparou com dois colaboradores com perfis diferentes, competentes, mas que lhe provocam a sensação de excesso e falta de comprometimento, como dizia à Joel, o gerente de recursos humanos.

Um deles, Benê, vive às turras com a esposa, que o quer por perto sempre que leva Pedrinho, o pequeno filho, ao pediatra.
Sua presença  nas festinha da escola do rebento é mais um motivo para os desentendimentos, entre outros. A situação é pública, gerando algumas observações dos colegas: “antes de pedir à Benê que faça algo é melhor perguntar se virá!”

Bill já tem outro comportamento. Dia desses a “menina do meio“ sofreu um pequeno acidente e passou por uma rápida cirurgia. Preocupado e zeloso, esteve ao lado da esposa no hospital.  Terminado o procedimento e tranquilizado pelo médico, que lhe explicara que nada grave havia ocorrido, acertou  com a esposa que iria para a empresa e no fim do expediente voltaria.
Os amigos, inconformados, lhe diziam: - Bill, o que você está fazendo aqui, filha está hospitalizada?
Bill, com toda paciência do mundo, procurava acalmar todos explicando que fora mais o susto e que, com seis filhos, se cada vez que um ficasse doente ele se ausentasse, jamais trabalharia.

Absenteísmo, mais do que a pura ausência  do trabalhador, costuma estar ligado à falta de entendimento de questões importantes que precisam ser  gerenciadas.
Ouvir todos os envolvidos  permitirá o esclarecimento do problema, pois para essa complexa questão, que tanto desconforto gera, há um ditado popular bem adequado: “Toda panqueca, por mais fina que seja, sempre tem dois lados”.

Por essa razão, esteja atento,  absenteismo é apenas a ponta do iceberg. Para conhece-lo, a única forma  é mergulhar em águas frias.

Ivan Postigo
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Profissionais incompetentes alimentam-se de sistemas deficientes

Competência é um estado e não uma qualidade pessoal. Não nascemos sabendo e o conhecimento se torna o obsoleto, fazendo com que fiquemos desatualizados.

Não sei quantos tipos de planilhas eletrônicas aprendi a usar. O próprio mouse exigiu um pouco de treino, como também o modelo gráfico dos sistemas informatizados.

Apesar da facilidade que nos proporcionam, os caixas eletrônicos ainda precisam de incentivo para uso. Resistir a sua adesão é sujeitar-se a filas imensas. Dificilmente os bancos investirão intensivamente na melhoria dos caixas, afinal o incentivo é para uso do meio eletrônico.

Nas empresas, o estudo dos sistemas informatizados integrados - ERP - nos dará pistas extremamente importantes sobre as competências existentes.

A questão é muito simples, pois o software é resultado da soma de experiências que, ao longo que tempo, somadas, geraram aquele sistema e o aperfeiçoaram. Por que razão a exploração de seus recursos nas empresas não chega a cinquenta por cento?

É verdade que existem particularidades, mas o sistema pode ser ajustado com customizações, como o procedimento é conhecido.

Não precisamos nos ater nesse estudo aos aspectos aos quais o sistema precisa de ajuste, mas nos pontos em que este atende perfeitamente, mas deixa de ser usado e observado.

Relatórios são desconhecidos e mesmo quando emitidos e apresentados aos profissionais das áreas veremos que terão dificuldades para leitura e entendimento.

Nesse momento nos voltaremos para o ponto básico: qualificação.

Qualificação profissional é a formação do indivíduo para que possa aprimorar suas habilidades e executar funções específicas, oferecidas pelo mercado de trabalho. Integra a qualificação a atualização e a reciclagem, não apenas a formação completa.  Com qualificação é que a competência é adquirida.

As empresas são extremamente carentes em procedimentos de reciclagem. Vamos encontrá-los em ambientes onde o risco é elevado, nas demais, um profissional pode passar uma vida inteira sem que qualquer trabalho nesse sentido seja feito.

Ainda que contestado, é importante refletir sobre o Princípio de Peter que diz: “Num sistema hierárquico, todo o funcionário tende a ser promovido até o seu nível de incompetência."

Laurence Johnston Peter, antigo professor na University of Southern California e na University of British Columbia, demonstra que os funcionários começam a trabalhar nas posições hierarquicamente inferiores. Quando demonstram competência  são promovidos. Esse processo segue  até atinjam uma posição em que já não são mais  "competentes", e se tornem incapazes de desenvolver as novas tarefas.

Como a "despromoção" não é possível, as pessoas permanecem nessas posições, em prejuízo da organização. Peter denomina esse estado de "nível de incompetência" . É o graú a partir do qual as pessoas não têm competência para a posição que ocupam.

Não podemos  nos prender apenas à evolução da carreira, mas temos que levar em conta a evolução tecnológica e a adaptacão do profissional a ela.
Em algumas empresas, a implantação de um novo ERP é traumática  e as perdas são maiores do que os ganhos, ainda que o software seja sensivelmente superior.

Para espanto de muitos, apesar de todo suporte informatizado, ainda encontramos contadores com suas contabilidades em caderninhos nas gavetas. O mesmo ocorre com controles de estoques.

Seriam os sistemas deficientes? Difícil saber, provavelmente não, mas não o usam de forma adequada.

Os cadernos são os locais onde exercitam suas competências e se sentem mais seguros.

Podemos jogá-los fora? Sim, mas terá que fazê-lo diversas vezes, eles voltarão como bumerangues.

ERP bem implantados e o acompanhamento de seu uso criam processos de ancoragem, impedindo a multiplicação de deficiências.

Instalado o descontrole, os gestores terão dificuldades para identificar se o sistema é ou está ruim porque os colaboradores estão incompetentes ou estes estão incompetentes porque o sistema é ruim.

Isso é razão suficiente para que as empresas não descuidem de suas políticas de avaliação de desempenho.

Não falta destas, não há detectar falhas e corrigi-las, enquanto isso profissionais incompetentes se alimentam de sistemas deficientes.


Ivan Postigo
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Overdose de realidade em gestão


Você realmente conhece o consumidor de seus produtos?

Seria capaz de desenhar sua pirâmide de necessidades, sem copiar Maslow? Lembra-se quais são?
Maslow estabeleceu um conjunto de cinco necessidades, e as dispos em uma  pirâmide, que devem ser satisfeitas da base para o topo:  
  • necessidades fisiológicas : fome,  sede,  sono,  sexo,  abrigo;
  • necessidades de segurança: sentir-se seguro dentro de uma casa,  emprego estável,  plano de saúde e seguro de vida;
  • necessidades sociais: amor, afeto, afeição, integrar um grupo;
  • necessidades de estima:  reconhecimento;
  • necessidades de auto-realização:  sucesso, tornando-nos  aquilo que pretendemos.
Se fizesse uma pesquisa perguntando aos seus clientes qual seria a próxima compra, se tivessem dinheiro, acertaria o resultado?

Se eu lhe dissesse que a maioria responderia que trocaria seus celulares ficaria surpreso? Sim, a troca de celulares figura, prioritariamente, na pirâmide!

Seus clientes estão dispostos a pagar um pouco mais pela qualidade dos produtos ou a diferença de preços já não garante a fidelidade?

Para o gestor, a sua sala é uma cadeia e os muros da empresa uma prisão. Empresa que não surpreende no campo das idéias, poucas chances terá no campo da materialização.

Para surpreender o consumidor é necessário inovar. Para inovar nos deparamos com o paradigma: ser todo dia igual, sendo diferente.

Inovação não tem a ver com tecnologia e processos o tempo todo, mas com o aproveitamento de oportunidades para criar impacto e valor ao consumidor.

O excesso de qualidade de seus produtos que não são percebidos pelo consumidor nada representa.

Quantos botões do controle remoto você não usa? Abriria mão deles por um desconto?

Quantas funções de seu ERP você não usa? Abriria mão delas por um desconto?

Consumidores não querem produtos e serviços, mas solução, então pergunte a você mesmo: quais meus clientes valorizam? Quais gostariam e eu desconheço?

O que a palavra inovação representa para seus colaboradores?

Para você e sua equipe, o que guia os esforços para inovação?

O que faz com que o espírito da inovação irradie na sua organização?

Inovação como conceito de melhoria contínua gera o fanático foco de ser cada dia melhor. Nada é bom suficiente que não permita aperfeiçoamento.

Para muitos é a incessante busca pelo Santo Graal. A perfeição não reside no resultado, mas no incentivo à continuidade.

Essa abordagem pode parecer exagerada, mas é justamente seu efeito prático que leva consumidores a colocar o celular no topo da lista.

É esse contínuo aperfeiçoamento e inovação que o torna diferente, melhor, fácil de usar, mais barato, acrescenta valor e provoca distinção.

Há uma velha anedota sobre inovação:

Um pesquisador quebrava a cabeça para encontrar uma tinta que pudesse ser usada para escrever em um pequeno quadro branco embaixo d’água, quando o avô, sentado no quintal, observando o que fazia, disse: Por que você não usa carvão?

Nossa visão costuma ser ofuscada quando o foco é o produto e não a solução. Por essa razão a história empresarial é repleta de exemplos de produtos que fracassaram, ainda que tecnicamente fossem superiores.

Converse com seus revendedores, ouça os consumidores, reúna formadores de opinião, abra as portas para os críticos, libere seus fãs, promova a overdose de realidade, a droga da insensatez só tem como antídoto a sabedoria, e neste caso é a popular!


Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Plano de recuperação empresarial

Para recuperação de uma empresa em dificuldades, a pergunta sempre será: qual é o segredo, qual a mágica?
Com frequência, a mágica é aquela que se esquece de fazer no cotidiano.

Um aspecto extremamente importante em gestão é o trabalho. Trabalho que gere resultados. Quando este não aparece, a demanda é simples: mais trabalho!
Até quando? Até quando surtir efeito ou as dificuldades e parte do trabalho forem delegados.
Em busca de respostas, o homem sempre cavará. Cavar é necessário. Contudo, saber onde cavar é conhecimento, saber quando parar e delegar é sabedoria!

Administrar um negócio não é tarefa simples. As barreiras e dificuldades são muitas, por isso expertise pesa na balança.
Diz um velho ditado: “Um homem aprende mais sobre o gato quando o leva para casa arrastado pelo rabo do que com toda literatura e explicação que possa encontrar sobre o felino”.
Nesse aspecto, os consultores são de grande valia! A expertise e a capacidade de adição de competência dos consultores estão no fato de que estes já puxaram muitos gatos pelo rabo, e normalmente, têm grandes conhecimentos das possíveis reações.
E, para iniciar o processo, é necessário ter conhecimento se aquilo que está sendo puxado pelo rabo é realmente um gato.

A concorrência hoje não é estabelecida apenas pelo vizinho da fábrica ou loja ao lado, mas por investidores do outro lado do mundo.
Um mercado sem fronteiras, que trabalha vinte quatro horas por dia, sete dias por semana, atendendo não apenas o mercado local, mas atuando com cobertura global.
São investidores de empresas que compram em grande escala, produzem em escala a obter produtividades notáveis e distribuem em escala fenomenal. Nesse ponto a palavra chave é escala!
Para produzir vão em busca de mercados incentivos, mão de obra barata capaz de absorver rapidamente conhecimento tecnológico, primando por qualidade e produtividade, que tornam os custos extremamente baratos. 
Agressivos concorrentes, duros competidores, dispostos a explorar oportunidades globais, enfrentando riscos totais!
A capacidade de agir com extrema velocidade, para aproveitar oportunidades, permite que os empreendedores globais sejam capazes e estejam dispostos a tornar obsoletas suas próprias organizações. Renovando, inovando ou revolucionando são grandes candidatos ao lugar mais alto do podium na corrida para criar e atender os anseios dos consumidores.

Competir e concorrer nesse mundo dinâmico com a empresa saudável já é difícil, o que dizer quando esta passa por dificuldades?

Simples, então, perceber que uma premissa básica no processo de gestão é trabalho, não?
Trabalho duro, trabalho intenso, trabalho dedicado, horas, dias, meses de estudos, reflexões, debates e tomadas de decisões...
Trabalho em busca de respostas para:
                Em que mercado atuar: local, nacional ou global?
                Quais produtos oferecer?
                Oferecer produtos genéricos ou com relevância de marca?
                Onde produzir?
                Como produzir?
                Que tecnologia aplicar?
                Que qualidade percebida oferecer?
                Quando inovar?
                Como equacionar os gastos?
                Como administrar os custos?
                Em que faixa de preço competir?
                Como financiar as operações?
                Que modelo de gestão aplicar: centralizado ou descentralizado?
                Como estruturar a organização para imprimir velocidade nas decisões?
                Como formar o plano de carreira para atrair e reter talentos, mas que ainda permite custos competitivos?
            A lista de perguntas será substancial!

Gestão é um processo, e este pode ser gerador ou consumidor de energia. O gestor principal se vê cercado de boas ideias e ideias boas. Escolhe-las não é algo fácil.
Uma boa ideia nem sempre se revela uma ideia boa!
Carros pequenos, com baixo consumo de combustível, é, sem dúvidas, uma boa ideia. Contudo, em época de combustível barato nunca encontrou aceitação.
Em negócios, uma boa ideia tem que gerar lucro, superávit de caixa, de forma que se configure uma ideia boa: aquela que atende as necessidades da empresa e os anseios dos consumidores. Retorno é a palavra chave para quem investe e corre riscos. Satisfação é o premio para quem abre mão da poupança que fez, adquirindo um bem.

Um plano de recuperação empresarial segue os mesmos passos da gestão do cotidiano, difere apenas num aspecto fundamental: tudo terá que ser feito com extrema urgência!
A toque de caixa como dizem uns, sem erros como dizem outros. Enfrentando o tigre como uma só bala!

O plano de recuperação empresarial é gestão de choque. Fazendo enquanto se pensa...
A gestão de choque sempre provoca choque na gestão, por isso experiência no trato global é fundamental.
Reduzir estrutura, reduzir custos, trocar matérias primas, fornecedores, atrair novos investidores, vender parte da empresa, renegociar contratos, sempre provocam dissabores e criam áreas de conflitos. Porém, não há conflito maior que a falência...
Portanto, experiência em gestão de conflitos é primordial.

Costuma-se dizer que o processo de gestão é complexo porque envolve pessoas. Digo, por experiência, que o que provoca dificuldades não é o fato de termos pessoas envolvidas, o que provoca dificuldades adicionais são os interesses dessas pessoas. Atendê-los muitas vezes estabelece cenários contraditórios.   

Um rápido exemplo:

Os gestores da empresa A viviam em conflito com seus comandados, com isso tinham dificuldades de reduzir os gastos, melhorar a produtividade, porque os antigos contratados faziam enorme pressão para evitar mudanças.
Por não gerar os resultados esperados, os investidores resolveram vender a empresa.
Os novos acionistas foram enfáticos na troca dos diretores: gestão de choque- Gestão RR – resultado ou rua! Fechariam a empresa...
Os antigos colaboradores já não tinham como exercer pressão. As ordens eram claras, e as medidas seriam por ordem:
                Resultados imediatos
                Redução imediata do quadro de colaboradores
                Se os passos acima falhassem, encerramento das atividades!

Como um passe de mágica, as medidas começaram a dar frutos.
 A preocupação do foco deu lugar ao foco da preocupação.
Quando o ser humano quer, faz. Quando precisa, faz mais ainda!

Um negócio é criado para gerar lucros. Se não for para esse objetivo, melhor aplicar o dinheiro de forma que traga mais satisfação.
Planta que não dá frutos, não gera sementes para sua perpetuação.

Regra prática: se a planta não der frutos, regue outra!

Da Bíblia vem um pouco da sabedoria dos homens, para alguns atribuída a Matheus, outros à Lucas, para mim à essência da nossa natureza: “O machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo”.

Assim agem os investidores, assim é o cenário da vida!

Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4496 9660 / (11) 99645 4652
Twitter: @ivanpostigo

Skype: ivan.postigo

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Portas psicológicas só abrem por dentro

Portas psicológicas só abrem por dentro

A humanidade se regozija com um dom que recebemos e ninguém pode nos tirar, o livre-arbítrio.

Segundo a wikipédia, livre-arbítrio (ou livre-alvedrio) é a crença ou doutrina filosófica que defende que os homens têm o poder de escolher suas ações. Atenção, aqui a palavra é poder.

Há uma corrente que considera que a expressão não faz sentido, para agir de um ou outro modo teria que haver expectativas e o homem às vezes se depara com um futuro desconhecido.

Deixemos de lado o purismo e as correntes filosóficas, serve como ilustração e uma indicação para pesquisa, estudo e reflexão para quem gosta dessa linha de trabalho.

Fato é que os  homens  tem a capacidade de postergar uma decisão por tempo suficiente para refletir e deliberar sobre as conseqüências da escolha,  e lógico, fazê-las.

Para o que nos propomos a palavra escolha determina tudo, você pode aceitar ou se recusar a fazer um trabalho, participar de um treinamento, chegar no horário na empresa, ir receber seu premio da loteria!

Nós podemos tentar convencê-lo de que está se prejudicando agindo dessa forma, usando exemplos, não o enviando mais para cursos, não recomendando sua promoção, contratando um terapeuta para tentar mudar sua opinião, mas cabe você aceitar.

Um dia você pode já ter vivenciado no trabalho, na escola, a experiência em que o grupo todo não concordava com as atitudes de um dos integrantes e não havia meios de fazê-lo mudar.

Talvez não acontecessem brigas, desentendimentos, suas atitudes não prejudicassem as pessoas, apenas ele, contudo por consideração, por respeito, todos se importavam.

As expressões que mais se ouviam, possivelmente, eram “não entendo porque ele age assim, não adianta falar, só se abrirmos sua cabeça”. Sim, figurativamente essa é a solução.

Ora, gosto do nome João, tenho um primo muito querido pela família com esse nome. Vamos chamá-lo assim.

Nossa cabeça (mente) tem uma porta psicológica e apenas nós temos a chave.

Além de sermos detentores desse instrumento, sem o qual não é possível ter acesso, há um detalhe que complica a questão brutalmente, essa porta só abre por dentro!

Para que possamos introduzir qualquer coisa na cabeça do João o primeiro passo é convencê-lo a abrir a porta, sem isso vamos nos desgastar, aborrecer e perder tempo.

É bastante comum encontrarmos empresas e profissionais se debatendo porque não conseguem melhorar o envolvimento de pessoas em projetos, trabalhos, apesar dos esforços e apoios oferecidos.

Quando encontrar as portas abertas será fácil introduzir motivação, informações técnicas, regras de comportamento, idéias para as quais gostaria de apoio, contudo cuidado, uma vez que se fechem, terá um longo e penoso caminho a percorrer caso as necessite abertas novamente.

Quantas vezes nós mesmos não nos deparamos com as nossas portas psicológicas não só fechadas, mas trancadas?

Com livre-arbítrio ou não, sejamos amigos, por favor, deixe as portas abertas!


Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão

Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652