sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Produtos nobres, marcas pobres

Para ter sucesso empresarial é necessário ter uma marca com relevância?

Em um mercado onde o consumidor procura marca evidentemente que sim, onde a busca é por preço, serve como diferencial. Por isso, foco em negócios é determinante. Não é possível servir à deusa Marca e a Mamon, ao mesmo tempo.

Na antiguidade, muitos deuses eram cultuados e mamón não era uma das divindades, mas uma palavra em aramaico que significava dinheiro e riqueza.

Quando muitos falam em um mundo sem logo, porque deveríamos nos importar com isso se tivermos, tecnicamente, os melhores produtos do mercado?

O consumidor, mais do que qualidade física, está sempre em busca de destaque.

Marca não carrega apenas atributos físicos, mas uma gama enorme de serviços.

É verdade que muitos empreendedores teimam em vencer sem marcas consagradas, em mercados onde o conceito “Premium” é requisito.  Isso ultrapassa a teimosia e perseverança e encontra a ingenuidade.

O consumidor tem a palavra final, este é quem dirá sempre se aceita ou não a proposta do empreendedor.

Quando um produto revolucionário chega ao mercado e muda conceitos e costumes, dirá o criador: - o consumidor não sabe o que quer, nós criadores e inovadores é que ditamos as regras.

É importante lembrar que na fila em busca do sucesso muitos o antecederam e fracassaram, e este pode ser passageiro, uma miragem.

A moda cria o modo, assim como o modo cria a moda.

Marcas são símbolos de liberdade, de integração, resgate de estima, busca da personalidade, identidade, valor, ideologia.

A Marca, o Logo, têm um significado profundo, pois destaca a pessoa e evidência seu sucesso, que não precisa ser necessariamente financeiro. Por essa razão têm fãs, seguidores, propagadores, partidários.

Marcas reinam pelo conceito de nobreza.

No processo de resgate ou valorização, as marcas têm efeito imediato, por essa razão propagandas com ícones populares fazem sucesso.

A tatuagem, gostem uns, critiquem outros, abre um enorme campo de estudo para a busca de significados.

A grande ambição do homem é a busca pela essência da vida, e a escolha pode ser com sucesso financeiro, que fornece bens, ou total desapego.

O produto da liberdade cria a liberdade do produto, onde a máxima da sua propaganda pode ser defender seu direito de ser contra a qualquer espécie de propaganda.

Difícil imaginar? Pense em uma letra como símbolo dessa rejeição e todo um grupo ostentando a marca como protesto.

A própria defesa do mundo sem logo estabelece uma marca e reconhecimento público, ainda que por rejeição a esse conceito.

Pense: ‘
O cavalo de raça que torna o homem da cidade grande em cowboy ou a moto que transforma o executivo no “homem sem destino”, não serão trocados por similares e semelhantes, ainda que os aspectos físicos sejam indiscutíveis.

Ao empreendedor não cabe apenas entender o produto, mas os desejos e as intenções. Marcas, Logo, têm a ver com a genética das organizações, por isso são assuntos complexos.

Organizações empresariais são produtos do homem, não apenas como meio de sustento, mas de sua expressão. Quando não presente na visão, informações implantadas no genoma das organizações podem lhes dar essa funcionalidade em marketing.

A questão é quantos gestores aceitarão que suas organizações sejam geneticamente alteradas.

Essa é a razão fundamental para encontrarmos tantos produtos nobres com marcas pobres.


Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4496 9660 / (11) 99645 4652
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Mau atendimento e a elegância perdida

Grande parte das queixas dos consumidores não reside nos problemas técnicos e físicos de suas compras, mas na falta de atenção, que sequer os permitem encaminhar a questão devidamente.

Por que empresas que se dedicam a orientar seus funcionários não obtêm o sucesso esperado?

Você mesmo pode verificar o atendimento de sua empresa: ligue ou peça a alguém que faça uma ligação, mande um e-mail, e acompanhe o processo. Tenho certeza que vai se surpreender.

Telefones tocam sem que sejam atendidos, e-mails ficam sem respostas, isso quando não somos transferidos para inúmeros ramais até que a linha caia ou do outro lado encontremos o mau humor.
Poucos se dão conta, mas você que está fazendo contato é quem garante o emprego de muitos que não o tratam com a atenção devida.

Nas entrelinhas fica a mensagem: “Como você se atreve a reclamar?”

Ora, e porque não: “Como vocês se atrevem a colocar no mercado um produto que me causa prejuízo e me toma tempo em busca de solução?”

Haveria um jeito de minimizar o impacto, não tendo de escolher uma ou outra forma?

Sim, sem a menor dúvida, e o fundamento está na elegância. Por isso, os treinamentos para atendimento pouco resolvem se esta não for observada.

Elegância não tem a ver apenas com o fato de se estar ou não bem trajado, o conceito é bastante amplo.

Elegância é a harmonia pela leveza.

A elegância está nos movimentos das mãos da pianista, que desliza pelas teclas e gera o som, sem esforço, e não provoca ruídos na música.

A elegância está na voz do cantor que encanta, enternece e não agride.

A elegância está nos movimentos do pintor, cujos pincéis criam formas e quase dão vida às imagens.

A elegância está na batida firme no cinzel do escultor, que da pedra tira o excesso, deixando à amostra a figura que ali já “residia”.

A elegância está no caminhar da moça que passa, tomando-nos o ar, cujo som, apenas o sopro do vendo ouvimos.

A elegância está no sorriso sincero, no encontro com seu entrevistador ou entrevistado.

A elegância está no “sorriso da voz” que nos acolhe ao telefone.

A elegância está na singela e prazerosa resposta aos e-mails, ainda que tratando de queixas.

A elegância está na cordialidade da recepção e no sincero agradecimento da visita, apenas pelo fato de ser lembrado.

A elegância está na ética, na honestidade, na correção.

A elegância está na simplicidade da condução de soluções que permitem a eficácia e eficiência.

A elegância está na delicadeza e boas maneiras que fazem amigos.

A elegância está na atração que mexe com as pessoas.

A elegância está na emoção que nos motiva a retribuir com carinho e solidariedade.

A elegância é a base da gentileza, da graça, do bom gosto, do refinamento.

Elegância é a sutileza que permite à mulher ser escandalosamente bela.

Paul Valéry dizia que “a elegância é a arte de não se fazer notar, aliada ao cuidado sutil de se deixar distinguir”.

A elegância abre os olhos, a mente e o coração. Segundo Ovídio: "É pela elegância que somos seduzidos."

Quando pensar em treinamentos para atendimento, que tal deixar de lado um pouco os procedimentos e manuais e tratar da elegância?

Os costumes da casa têm ido à praça, mas não têm se mostrado elegantes.

Nas empresas, muitos problemas são encontrados pela elegância perdida.


Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
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Brasil, um país que faz fogueiras com madeiras de lei


quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Método Aprendendo a aprender – Os caminhos da qualificação

Muito se fala e se escreve sobre a qualidade do ensino, mas na outra ponta da questão, reside adormecida, a qualidade do aprendizado.
O volume de conhecimentos exigidos do profissional cresceu consideravelmente nas ultimas décadas, impossível atendê-los, todos, em salas de aula.

No início da era da microinformática, timidamente se falava em polivalência, onde as pessoas teriam incumbências multitarefas e multifunções. Hoje isso é uma realidade, o conceito está plenamente inserido na cultura empresarial, caminhando no sentido inverso da divisão do trabalho.
Aquilo que se fazia com cinco pessoas, hoje se faz com apenas uma. O que levava semanas e meses, hoje demanda dias.

O homem tem uma capacidade impressionante de simplificar os mistérios da ciência, tornado-a acessível a muitos, ainda assim a complexidade para o aprendizado e para retenção do conhecimento se faz presente.

Uma pergunta precisa ser feita: o que mudou nas nossas escolas, com toda essa exigência?
Mudamos o quadro negro para o branco e o branco para o eletrônico?

Descobertas e obsolescências estabelecem os rumos da ciência, em um ritmo alucinante, deixando profissionais defasados com muita frequência.
Na cadeia do conhecimento, multiplicar e propagar são trabalhos de todos os profissionais que estejam envolvidos em processos educativos, portanto a reciclagem é ponto fundamental.

A questão se complica pelo simples fato de que ensinar e aprender não zera a equação. O que é ensinado nem sempre atende o que é requerido, por conteúdo e também formato.

Nosso modelo educativo, quando o faz, ensina a ensinar, mas não ensina a aprender. Aprender é desconfortável quando pouco se sabe. Basta verificar que raros são os autodidatas.

Para retenção, a informação depende da cola do conhecimento. Sua ativação é produzida pelo calor do interesse, com o despertar da curiosidade. Esta perde o visgo com o frio da ignorância, desmotivação e displicência.
Não basta o aluno querer aprender e o professor ensinar para que o sucesso esteja garantido. Se um espera água e o outro oferece refrigerante, a sede não será saciada.

Informação encontra aconchego quando é esperada. Note que quanto mais sabemos de um assunto, mas fácil fica aprender sobre este e outros correlatos.

Ainda que não percebamos, especialização mais do que uma busca, é um acontecimento.
Antes que uma pessoa conscientemente estabeleça um foco e se dedique à coleta de informações e estudo, algo já vinha se especializando nela.

Por essa razão, tenho refletido e debatido com a Professora Rosangela Maria Eneas, Especialista em Docência no Ensino Superior, no desenvolvimento do Método Aprendendo a Aprender- O Caminho da Especialização. Conceito que sempre usei em treinamentos.
Sua valiosa experiência em orientação de alunos na elaboração de monografias deixa claro os fatos que abrem as portas para o aprendizado, e que levam ao desenvolvimento de carreiras e especialização.
 A Professora Rosangela tem o privilégio de observar a semente germinando, momento em que seu orientando ainda não percebeu todo o seu potencial.

Qual é a importância do método?

Imprimir velocidade na retenção de informações nos processos de aprendizado. Na nossa área, especificamente, educação para gestão.
Empresa tem pressa, as questões são urgentes, não há como esperar anos de estudos que conduzam a uma solução. Entendimento e aplicação imediata determinam a excelência da gestão. Lê-se hoje ou atende-se um curso e aplica-se já, com segurança e assertividade.

Carreira se faz com a preparação de sucessores ou backups, como costumamos denominar, portanto cada gestor deve ser um multiplicador.

Não é difícil entender que os resultados na vida não aparecem com o sucesso do ensino, mas do aprendizado, afinal a materialização é produto da ação do aprendiz.

Assim, nosso foco é a ativação da cola do conhecimento, que leva a aprender a aprender, que é o caminho para a qualificação.
 
Para levar uma pessoa a aprender, precisamos conhecer suas necessidades, interesses, abrangência de conhecimento, vocação e talento.

As respostas a algumas perguntas nos preparam para a condução do processo, procurando alinhar o grupo, as informações e gerar o calor necessário para que estas encontrem aderência.

O orientando busca informações por:
  • Interesse;
  • Necessidade;
  • Obrigação.

O orientando ao expor suas expectativas demonstrou:
  • Ter plena consciência das necessidades a serem atendidas e de expertises que precisa para desenvolvimento de suas tarefas;
  • Ter algum conhecimento do que deveria aprender;
  • Saber que precisa aprender algo mais para desempenho da função, mas desconhece as carências.

O orientando
  • Fará uso imediato e intensivo dos novos conhecimentos;
  • Fará uso superficial;
  • Não aplicará, servirá para melhorar seu entendimento dos processos globais.

O orientando frequenta o curso por:
  • Escolha;
  • Indicação;
  • Faz parte de um programa global, sem que este o considere prioritário.

O orientando tem:
  • Bons conhecimentos do assunto;
  • Poucos conhecimentos;
  • Vaga ideia do que se trata.

No cotidiano, quanto menos se conhece as implicações, mais soluções prontas são aceitas sem investigações.
Dessa forma, quanto mais se desce na escala do desconhecido, mais difícil a retenção

É determinante ter consciência que educação é diferente de treinamento.  Treinamento exige repetição, cujo efeito é a geração de muito calor, necessário ao aperfeiçoamento.

A reflexão e os debates produzem efeitos semelhantes aos treinamentos e preparam os orientandos para a experimentação e observação, facilitando a especulação, promovendo o aumento do conhecimento.

Para o orientando, o esfriamento da cola do conhecimento causa grande desconforto, pois começa a sentir a redução da aderência, razão pela qual muitos a mantêm ativa com leituras.

Ao aprender a aprender, descobrimos que novas informações satisfazem necessidades e geram conforto.

Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4496 9660 / (11) 99645 4652
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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

No topo, o tempo é frio e os ventos fortes

Em atividades que envolvem competição, os participantes são implacáveis.  Não significa que não respeitem os oponentes, mas que usem todas as regras do jogo e habilidades para superá-los.

O boxeador não deixará de nocautear seu adversário, nem o atacante evitará fazer o décimo gol, em sonora goleada. Assim também é o jogo empresarial.

A luta não é por espaço no armazém do cliente, um lugarzinho na vitrine do revendedor, uma gôndola a mais no supermercado, um outdoor na rua principal. O esforço é para ocupar, pelo tempo que for possível, a mente do consumidor.

A terrível luta para chegar ao topo dessa montanha do sucesso, espaço para apenas um, traz uma surpreendente novidade para quem a alcança: fincada a bandeira, não há conforto, pois o tempo é frio e os ventos fortes.

A concorrência pelo privilégio de ocupá-lo é negócio para profissionais. Por essa razão, poucas empresas conseguem manter por muito tempo essa condição.

Ainda que insistamos, gestores negligenciam o fato de que a permanência ou mesmo a descida requer a boa companhia de experts, pessoas acostumados a lidar com as intempéries.

A descida é sempre mais perigosa que a subida. Há o cansaço, o desânimo pela perda do lugar, o encontro com grupos motivados, subindo cheios de energia, o uso de novos recursos de escalada, e os competidores vão chegando com seus tanques de oxigênio carregados de ar puro.

Quanto mais baixo desce a empresa, maior o risco de ser atingido por avalanches. Lá no alto há muitos pés pisando em pedras soltas.

Empresa no topo é adversário a ser derrotado. Ainda que não queira, é inevitável que o vencedor sempre deixe no rastro do sucesso lições que podem ser aprendidas e aperfeiçoadas.

Note que recordes que ficaram muito tempo sem ser batidos, uma vez que ocorram, serão superados sucessivamente Nesse aspecto, crer é poder. Poder que leva o homem a feitos extraordinários, eliminando a própria descrença e descrédito.

Por que chegar ao topo, se a permanência cobra alto preço?

Por uma razão muito simples: para permanecer em qualquer competição, o mínimo que podemos fazer é dar o máximo.

No jogo das empresas, o preço da entrada não costuma ser baixo e o de saída pode ser muito maior.

É sempre bom lembrar a velha frase: por que veio, veio por quê? 

Se não está preparado, não entre na competição. Entrou no jogo é para jogar.

Como ficar de fora, se a até a Luiza voltou do Canadá?

O trabalho na montanha do sucesso não requer apenas a superação dos adversários e das adversidades, é necessário levar ao local da permanência os recursos para subsistência.

O que carregar e como continuar a abastecer o local são decisões que dependerão de conhecimentos, recursos financeiros e habilidades excepcionais, que produzirão as vantagens competitivas.

Bem agasalhado, com um bom café, ao lado de uma boa fogueira, céu azul, boa companhia, a vista lá de cima é indescritível.

Dizem os especialistas e os estudiosos que do alto é mais fácil observar as carências e criar as condições do futuro.

Não acredita? Bom, já esperava essa reação.

Vem, vamos perguntar a quem chegou!


Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Podemos viver o mesmo sonho para 2.017?


Gestão da criatividade e redução da fantasia

Nem sempre sabemos se estamos vivendo um problema ou um dilema.

Um dia um amigo nos disse: - Estou com um problema e não sei o que fazer!

Para sua irritação e constrangimento, recebeu como resposta: - Você não tem um problema, está vivendo um dilema!

Uma forma de perceber em que situação estamos é observar que problema gera angústia, dilema gera confusão. 
A angústia faz com que identifiquemos a situação como problema e isso nos faz agir. O incômodo da angústia é o combustível da ação.
Como alerta: Problemas podem ser resolvidos, dilemas apenas podemos aguentar!

Nosso dia-a-dia é repleto de situações que nos levam a conflitos. Com outras pessoas e com nós mesmos. Conflitos só podem ser resolvidos quando transformados em problema.

Estranho? Não! Prático...

Na sua empresa, preste atenção e verá que não faltarão momentos de muita criatividade e também de fantasia.

Digamos que você seja um fabricante de vassouras,e um dos membros da equipe tem um projeto muito interessante para construir uma asa-delta. E tem insistido em levar em frente o empreendimento.
O que isso tem a ver com o seu negócio?
Certamente, nada!
Por que você investiria seu capital nessa ideia?

Bom, esse é um caso extremo. Há outros não tão evidentes, mas que se não tratados com o devido cuidado tomarão tempo das equipes e sugarão seu dinheiro.

Pensemos:
A empresa tem um bom sistema de gestão ­ ­-ERP -, mas um dos gestores não gosta do modelo dos relatórios. Veio de outra empresa cheio de ideias e energia, e quer mudar tudo.
Abandonou os recursos que têm atendido a todos e migrou para as planilhas eletrônicas.
O descontentamento é geral, e os conflitos estão na mesa.

Poderíamos desenhar o cenário inverso.
O software de gestão é excelente, mas foi implantado apenas 30% dos recursos. Com isso pouco é utilizado. Nas três tentativas de implantação, os usuários só experimentaram frustrações.  Não há uma equipe preparada e disposta a abraçar o projeto. A direção cancelou qualquer tipo de investimento por desencantamento e falta de confiança.
Um dos gestores está desenvolvendo planilhas eletrônicas para suprir as necessidades, mas não encontra apoio para o empreendimento.

Estes cenários colocam na mesa a criatividade. Criatividade em negócios precisa gerar resultados.
E, resultados em negócios são materializados pelos lucros e superávits de caixa. O tempo é relativo, sim. Pode ser no curto, médio ou longo prazos, mas isso precisa ser premissa para investimento. Não pode ser fruto do acaso.
A fantasia é a armadilha da criatividade. Seu efeito ilusório engana e muito.

Pode parecer contraditório, mas a gestão competente da criatividade carrega muita racionalidade.

É fato sim que muitas empresas perderam grandes oportunidades por não aproveitarem ideias geradas ali mesmo, e outras que as abraçaram cresceram em escala geométrica.

Trabalhar em equipe, desenvolver a disposição para ouvir e ver, ir ao mercado para respirar “ar novo”, sempre ajudam a tomar decisões. Mas, não abraçar uma ideia e deixar de ganhar é melhor que abraçar e perder.

Gestores de alta performance trabalham no limite de suas competências e é importante reconhecer que nem sempre estamos preparados para tudo.

Em alguns locais, teremos criadores quase imbatíveis, que lideram mercados por décadas. Em outros, os bastões trocam rapidamente de mãos. Isso com brutal concorrência.

Por isso, a criatividade nem sempre produz capas que nos tornam super-heróis capazes de voar. Em muitos momentos, nos deparamos com pura fantasia!

Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Mentoring e a formação da próxima geração

Alguns conceitos ganham relevância, sem que sejam devidamente compreendidos. Mentoring é um desses.

Tratando dessa questão, Scott Snair, Professor universitário, consultor, palestrante, coloca a seguinte questão: “Por que a noção de mentoring caiu em desuso? Será que alguém ainda sabe o que é um mentor?”

Que papel deverá exercer o mentor e qual sua responsabilidade, qual é o papel do orientando e qual deve ser seu comprometimento?

Como escolher o mentor e o orientando?

Quem escolhe quem e por quê?

Voltemos no tempo para encontrar Homero, no século VIII a.C, escrevendo as duas grandes epopéias da antiguidade na Grécia: A Ilíada e a Odisséia.

Em suas narrativas vamos encontrar Mentor. Velho amigo e conselheiro, alguns dirão fiel escravo, do herói Odisseu, o qual entre nós é mais conhecido como Ulisses.

Conta Homero que Ulisses, rei de Ítaca, ao partir para a Guerra de Tróia entrega ao sábio e fiel amigo, Mentor, seu filho Telêmaco, para que fosse orientado e educado.

Terminada a guerra, Ulisses não conseguiu voltar imediatamente à sua casa. Telêmaco via, desesperado, a dilapidação do patrimônio do pai, que consideravam morto, pelos pretendentes de sua mãe, Penélope.

Penélope se esquivava e os confundia, de forma astuta, tecendo durante o dia um manto prometido ao sogro, desmanchando-o à noite. Prometera escolher um deles para casamento, assim que terminasse o manto.

Para colocar um fim naquela situação, Telêmaco decidiu sair em busca de notícias do pai. Jovem e inexperiente, partiu acompanhado de Mentor, que lhe dava suporte, orientação, inspirava, encorajava em seus objetivos e consolidava sua educação.

Note que Mentor educa Telêmaco, auxilia na formação do seu caráter, na descoberta e entendimento de seus valores e no desenvolvimento de sua sabedoria. 

A própria Palas Atenas ou Atena, a deusa da guerra, da civilização, da sabedoria, da estratégia, das artes, da justiça e da habilidade, em determinados momentos, assumia a forma de Mentor para iluminar os caminhos de Telêmaco e contribuir na sua formação. No final da jornada, o jovem  estava pronto para tomar suas decisões de forma independente.

Ora, e Ulisses e Penélope, terminaram juntos ou não?

Bom, é uma longa história. Recomendo a leitura das obras de Homero  e não serei o desmancha prazeres  contando como foram as aventuras e o romance.

Podemos encontrar o significado de mentor como: orientador de um jovem, autor intelectual, responsável pela idealização ou planejamento de uma ação, onde a execução influencia o comportamento de outras pessoas.

O mentor tem o compromisso de oferecer mais do que orientação para desenvolvimento no início da carreira.

O mentor precisa assumir seu interesse pelo orientando, oferecendo aconselhamento, compartilhando experiências e segredos da profissão para que este tenha diferenciais competitivos. O sucesso, nesse caso, não é individual, mas compartilhado, ainda que a futura recompensa financeira não lhe alcance.

Mentores, pessoas que adquiriram senioridade, liderança e reconhecimento profissional, colocam sob orientação jovens que no futuro serão líderes ou comandantes, substituindo-os ou não.

Nesse conceito estão aqueles que denominamos nossos backups, e que assumirão nossas funções para que possamos seguir com nossas carreiras.

Você que tem equipe sob a sua batuta deve refletir sobre os seguintes aspectos:

  • Qual é a sua disponibilidade e a sua disposição para o mentoring?
  • Quem mais da sua equipe poderia ser mentor?
  • Quem é o mentor ideal para cada posição, evitando atropelos no futuro?
  • Quem deve ser selecionado como orientando?
  • Quem está interessado na sua orientação?
  • Quem lucrará mais com sua ação de mentoring: você ou seu orientando?

 A propósito, falando em orientação, quem é seu mentor?

Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Gestores e os diálogos autocríticos

Duas situações estão presentes na vida dos gestores: altas realizações e autorecriminação.

O sucesso nos leva acreditar que tudo podemos, quando falhamos fica difícil nos perdoarmos. Acredito que perdoamos os outros mais do que a nós mesmos.

Em momentos de crise, quando mantemos um diálogo interno negativo ou autocrítico, desviamos nossa atenção e não nos dedicamos como poderíamos aos aspectos estratégicos do empreendimento.

Como no BBB é bom lembrar que os gestores estão sempre no paredão, então minimizar a pressão que fazemos sobre nos mesmos, sem necessidade, é fundamental.

As pessoas precisam de espaço para fracassar, senão não correrão riscos.

Inovar é aventurar-se: ir em busca de algo ou lugares que ninguém ainda tentou ou esteve.

Não dá para negar que riscos assumidos levam a erros cometidos.

Serenditpty, que tem como um dos significados descoberta ao acaso, ratifica que muitos erros levam o homem à impressionantes aprendizados.

Diariamente os problemas que resolvemos nos colocam a andar em círculos, com várias áreas de escape. A questão está em escolher a que conduz aos melhores resultados.

Gestores que não admitem erros não recebem feedback, com isso perpetuam prejuízos.

Claro que é necessário estabelecer limites, quer seja de tempo ou orçamentário, contudo a análise dos erros não pode ser negligenciada. Erros são ricas fontes de aprendizado.

Thomas Edison costumava dizer quando os experimentos não davam certo: “Aprendi mais uma forma de não fazer”.

Investidos de poder e autoridade, voltamos a experimentar as sensações da infância, quando nos sentíamos indestrutíveis, mas no fundo, quando as barreiras parecem intransponíveis, nos vemos como infalíveis frágeis homens.
Vamos em busca do acerto, nosso diálogo é de otimismo, o qual nem sempre compartilhamos, ainda que o expressemos.

Enquanto executivo, quantos obstáculos pareciam difíceis de superar e sucedemos.

Uma situação típica que nos coloca à prova:
Entra na sala um colaborador de diz: - Chefe - nessas horas você sempre é chefe - preciso que você resolva um problema, todo mundo já tentou, ninguém conseguiu, e o cliente está ai esperando!

Hum, hora para seu diálogo interno:- Sobrou!

Sim, sobrou e pior, ninguém espera que você erre. Você é o chefe!

Bom, você já sabe que problema que atravessa a porta é complexo, afinal quantas pessoas não se envolveram até que o “pacote” lhe seja entregue.

Viver experiências com intensidade serve para essas horas. São elas que nos permitirão resolver os problemas por semelhança.

Como gestor, esteja atento a três pontos para sair das enrascadas e construir um futuro de sucesso:

1)      Leia e estude muito, você nunca sabe quando vai precisar, por isso ou você ama o que faz ou aprenda a amar.
2)      Aprenda com as situações diárias. Importante não é o que acontece ao seu redor, mas o que você faz com o que acontece. Muitos praguejaram no momento em tiravam os carrapichos das calças, enquanto uma pessoa mais atenta aprendia e criava o Velcro.
3)      Tenha disposição e interesse para debater com as pessoas com as quais trabalha.

Meu diálogo interno já me roubou noites de sono, mas também trouxe soluções dormindo.

Quando possível, é bom brincar com situações difíceis. Relaxa, diminui o stress, alivia a tormenta cerebral, reduz a toxicidade e nos permite pensar com maior clareza.

Quando seu diálogo interno começar incomodá-lo e você estiver ácido demais nas suas autocríticas, lembre-se que bom humor é a capacidade de exagerar a tragédia.


Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

A razão do meu fracasso

Todos nós, um dia fizemos e ainda faremos coisas que não darão certo. Sem dúvidas, e passaremos algum tempo especulando o que deu errado.

Há uma fórmula infalível para prevenir erros.

Você deve estar se perguntando: que mágica é essa?

É verdade, toda mágica é o exercício do óbvio, esta não foge à regra. Basta não fazer nada.

Quem não faz nada, não erra!

Para alguns, esse é o maior dos erros, mas não vamos debater esse aspecto.

Esse não é o meu perfil e quero crer que também não é o seu. Então, certamente continuaremos a nos encher de dúvidas, tentando resolver problemas.  Não conseguindo, às vezes, num primeiro momento.

Muitos “enigmas” não consegui resolver e jamais terei chance, sabe por quê?

Sou extremamente exigente e gosto de soluções rápidas, mas não me importo em não ser o pai da idéia, então converso, telefono, mando e-mails. Alguém deve ter pensado sobre o assunto.

Envolvimento em busca de soluções nos torna experientes, com isso qualquer assunto similar tratamos com enorme desenvoltura.

Amigos me dizem: - Quando você pede ajuda é “encrenca” na certa!

Claro, as coisas fáceis eles já me ensinaram a resolver.

Quando estou trabalhando, se você não quer se envolver não fique por perto, porque se surgir um problema “cabeludo, vai “sobrar”!

Você poderá até não tratar da questão, não vou cobrá-lo, mas pelo menos irá para a casa com a “pulga atrás da orelha”.

Não foram poucas as pessoas que me disseram: - Depois você me conta como resolveu.

Claro, conto sim, mas você não vai adquirir experiência.

O domínio de qualquer assunto para ficar “grudado” no nosso cérebro precisa de reflexão.

Esse exercício ativa a cola do conhecimento, senão ele bate e não se fixa.

Por essa razão nos cursos gosto de grupos pequenos. Os grandes servem para que nos apresentemos, façamos um bom marketing da nossa imagem, mas o aprendizado de fato é escasso.

Num seminário, workshop, o instrutor vai com o propósito de ensinar e o aluno de aprender. Há um conflito ai não?

O instrutor fala A e o aluno está pensando em B. O aluno tendo a oportunidade de se expressar dirá ao instrutor B e este poderá explicar porque deve ser A.

Preste a atenção que aprendemos mais com as perguntas do que com as respostas.

Note que o assunto que está sendo exposto por uma pessoa experiente é a soma das respostas às perguntas que lhe foram feitas ao longo da vida, o que não quer dizer que responda às suas dúvidas.

Por falta de tempo, por timidez, por julgar inconveniente interromper, você não as fez e com isso não aprendeu.

Imagine isso em gestão empresarial, onde determinadas ações dependem do comportamento das pessoas, que mudam frequentemente.

Trabalhando na reestruturação de uma empresa, bastante defasada no atendimento das expectativas dos consumidores, começamos a receber nas reuniões pessoas de comunicação, fornecedores, gerentes de bancos, clientes novos e aqueles que há muito não visitavam os gestores, para ouvi-los, desenvolver alternativas, comprar e vender.

Ao fim de uma dessas reuniões, o sócio principal, que não se dispunha a participar de nada, mas com quem eu mantinha um contato amistoso a custa de muitas xícaras de café, me disse: -Vou lhe fazer um pedido. Trate desses assuntos você que tem paciência e não me apresente ninguém. Já conheço gente demais.

Não raro, eu tinha que ouvir algumas histórias dos bons tempos, dos amigos que partiram e das máquinas antigas, movidas a correias que eram melhores do que as modernas.

Empresa organizada, espaço conquistado no mercado, determina o fim do contrato do consultor, afinal é assim que as coisas devem funcionar.

Quando acenderam as velas do bolo para a festa, você já deve estar à caminho de outros desafios. Como consultor, se quiser comer um pedaço de bolo encomende o seu.

Você também não leva seu médico à piscina depois de cada gripe, leva?

Não demorou muito para que os conflitos familiares se acirrassem e as interferências no trabalho dos colaboradores provocassem problemas na produção e perda de mercado.

Novos problemas pareciam obstáculos instransponíveis, felizmente para o futuro da organização esta foi vendida.

Os colaboradores, inconformados, comentavam entre eles: - Por que permitiram que a empresa chegasse nesse ponto novamente?

Isso nos deixa uma grande lição, motivo de muitos de nossos fracassos.

Nas palavras de François Rabelais: “Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando podiam”.

Tenho defendido que na vida não há fracassos, apenas resultados. Importante é ver o que não deu certo, corrigir e continuar tentando, mas muitas vezes é necessário adicionar competência às nossas vidas.

Com aprendizado ou com quem saiba fazer.

Rabelais diz ainda: "É mais difícil esconder a ignorância do que adquirir conhecimentos”.

O detalhe determinante é que isso é você quem decide.

Pense nisso sempre que algo não der certo e você se perguntar: Qual é a razão do meu fracasso?   

Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4496 9660 / (11) 99645 4652
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo


sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A ordem dá trabalho ao trabalho que dá ordem

O mundo não passa por um bom momento. O planeta Terra também não!

Qual é a importância do ser humano para o planeta?

As florestas estão desaparecendo, os animais em extinção, e as águas cada dia mais poluídas. Afinal, que importância temos nós para as gerações futuras? Gerá-las? Para quê?

Na rua onde água falta, sobram o descaso, a sujeira e a falta de consciência.  Lavam-se carros, atira-se lixo nas calçadas e nos terrenos baldios e os inconsequentes não aceitam orientações, conselhos e muito menos reprimendas. Isso agride o meio-ambiente, e este responde com a escassez de água.

Antigamente dizia-se: isso se conserta no reio. Reio é o famoso açoite de couro para instigar animais.

Hoje não praticaríamos tal brutalidade, mas será que só tomaremos consciência com penalização? E as multa não podem ser baixas. Tem que fazer o cidadão sentir seu peso no bolso!

Chamar a polícia pouco resolve. Uma vez que se afastem, viram motivo de chacota. 

Que evolução é essa do ser humano?

O Brasil está cada dia mais sem ordem. E sem esta não há progresso!

A magia que estabelece a ordem se chama trabalho. Trabalho simples, contínuo e consistente.

Sociedades evoluídas e organizadas tem a ordem como cultura. E a regra é simples: “Tudo que merece ser feito, precisa ser bem feito!”.

A denúncia neste país é mal vista. Com isso o prejudicado se cala.

A sociedade que não exige, não tem resposta. É importante lembrar que os agentes da lei não vêm de outro planeta, vêm da mesma omissa e desordeira sociedade, portanto, por que agiriam diferente? Ainda que abnegados se esforcem para mudar o sistema, acabam fazendo pouca diferença frente a grande massa!

Já tentou arrumar seu guarda- roupa sem esvaziá-lo? Até para isso é preciso ordem e organização.  Se jogar tudo sobre a cama, não saberá nem por onde começar...

Em nossas casas, a cozinha é um local para grandes lições. Tente preparar alguns pratos sem um mínimo de ordem e verá a tragédia. O tempo será demasiado, o sabor não atenderá as expectativas, muitos serão servidos frios e a pia ficará um desastre.

Aqueles que seguem um ritual terminarão o trabalho já com sua pia limpa, os pratos em tempo, quentes e saborosos.

A falta de ordem nos cerca, ainda que sobrem discursos sobre bom atendimento. Filas em todos os lugares, ânimos alterados, procedimentos negligenciados, descaso com as tarefas.

Estamos sempre em busca de modelos de organização, mas nos esquecemos dos modelos de pessoas. São estas que fazem a diferença. Seus modelos mentais são determinantes.

Pergunte-se: que diferença fiz hoje? Quem sabe não esta com a cama desarrumada e as roupas espalhadas, esperando que alguém faça o que você deveria te feito!

Gostaríamos de viver em uma sociedade justa, mas nos empenhamos. Essa é a grande verdade.

Nosso dilema: quando o ser humano e a sociedade em que se integra são fortes, nem sempre são justos. E quando estes são justos, nem ele, nem sua sociedade, são fortes!

Sistemas ditatoriais são exemplos claros e concretos, e nunca prosperaram, pois são vítimas de sua própria cegueira e falta de compreensão dos anseios de seus integrantes.

A ordem dá trabalho, pois estabelece o que precisa ser feito, para que feito, estabeleça a ordem!

Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4496 9660 / (11) 99645 4652
Twitter: @ivanpostigo
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