quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Buscar profissionais certos ou treinar certos profissionais?

Há um ditado que diz que ”nós não nos especializamos, alguma coisa é que se especializa em nós”.

É verdade que algumas pessoas mergulham em determinados assuntos e com isso ganham incrível domínio, outras são levadas para certas áreas e se tornam especialistas.

Seja por condução ou por ter-se conduzido, o fato é que exposição e estudo são os materiais que asfaltam a estrada do expert!

Um dos campos que a vida profissional me conduziu e me expos intensamente foi seleção e treinamento.  Deixar a carreira de executivo e ingressar na área de consultoria não fez muita diferença na forma em que trabalho.

Reorganização de empresas sempre fez parte de minha vida profissional.  E nesse processo, mudanças certamente é um fator constante.

Empresas vivem de resultados. Resultados são produzidos por ações. E ações demandam planejamento.    

No planejamento há algumas questões fundamentais:

O que fazer?

Porque fazer?

Como fazer?

Quando fazer?

E, extremamente importante, quem fará?
Lembre-se que quando você sabe em que negócio está, o sucesso não é resultado do acaso.

Alguns empreendedores, ao falar do sucesso, dizem que no início não sabiam muito bem o que estavam fazendo. Contudo, se estudarmos os passos que deram, veremos que suas bússolas tinham um nome: intuição.

A intuição é resultado da experiência que se desenvolve com ações. Ações que geram bons e maus resultados, e que são apoiadas por estudos e reflexões.
Podemos chamar esse processo de “círculo virtuoso”.

Poderia o círculo virtuoso agir em uma empresa com tal intensidade que não fosse necessário contratar especialistas, formando-os, todos, naquele ambiente?

Poderia sim, contudo alguns aspectos estratégicos podem criar necessidades especiais.

Criatividade pode ser desenvolvida, mas não ensinada.

Liderança, em seu conceito puro, pode ser desenvolvida, mas não ensinada. Comando sim!

O círculo virtuoso também é alimentado pela retenção de talentos, aspecto que nem sempre é possível.

Empresas tem urgência de resultados, e muitas equipes não conseguem gerar.

Um resgate: experiência não é aquilo que acontece conosco, mas é o que fazemos com aquilo que acontece conosco.
Basta lembrar a história do carrapicho: enquanto milhares de pessoas reclamam quando vão ao campo e estes grudam em suas roupas, um gênio, ao estudá-lo, criou o Velcro!

E assim são as empresas: conduzidas com genialidade, com organização ou caoticamente...

Como, então, decidir quando contratar ou treinar profissionais?

A análise dos resultados da empresa e as avaliações periódicas- que acabam tratadas superficialmente- nos dirão se os esforços estão valendo a pena.

Algumas decisões, quando envolvem choques na organização e podem gerar conflitos, dificilmente podem ou são tomadas pelos pares, que por longos períodos trabalham juntos.

Como promover um recém-chegado, preterindo um colega, que há décadas sonha com uma determinada posição, ainda que todos os fatores indiquem que a escolha certa seja o novato?

Sei que muitos diriam “agindo com profissionalismo”, contudo encontro com frequência essas situações procrastinadas, justamente para evitar o mal-estar!

Muitas questões acabam tratadas por consultores, que preparam o ambiente, os profissionais e efetuam as transições, implementando as medidas necessárias.

Buscar profissionais certos ou treinar certos profissionais é uma decisão complexa, contudo quanto mais participativo o processo de gestão, mais claras ficarão as necessidades e os caminhos a serem seguidos.

Um bom gestor, além de conhecimento e determinação, precisa, com frequência, de uma boa dose de coragem!


Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4496 9660 / (11) 99645 4652
Twitter: @ivanpostigo

Skype: ivan.postigo

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

O pior estágio de uma nação

O Brasil, como nação, perdeu-se no caminho.
A ideia, o conceito do povo pacífico, ficou no passado.
Roubos, falcatruas, crimes já não são novidades, nem assustam mais.
Pessoas se perdem na criminalidade e levam famílias à perdição.
Vemos muita religiosidade, pouca fé e corrupção, corrupção, corrupção...
Um Cristo a mais por dia na Cruz. Cruz que agora quem carrega é o povo, por sua própria insensatez!
Quem deveria cuidar do país, quem recebeu a incumbência, usa o manto para esconder malas e malas de dinheiro.
Dinheiro do povo, fruto da arrecadação de impostos, com muitas gotas de suor, transformando o país num verdadeiro inferno.
Não há educação, saúde, transporte e segurança aceitáveis.
Caos total. Policiais morrem todos os dias e quem se importa? Ou seria exagero da mídia, como ouvimos não faz tempo?
Seriam as chuvas de balas alegorias, mesmo fora do carnaval?
Genocídio nos hospitais, nas ruas carnavais, bebidas, drogas e todos os tipos de aberrações...
O mundo olha e não vê porque investir nesta baderna que se transformou o Brasil.
E, qual o futuro?
Quem sabe um condenado na Presidência da República?
Senadores, Deputados, Governadores, Prefeitos, Vereadores, todos, foram eleitos com caixa 2, segundo se ouve  nos corredores da política.
Então, que representante melhor não teriam no cargo máximo da República, do que um condenado? Afinal, estamos todos, também, condenados...
O povo, ora o povo!
Lembrem-se: se o condenado chegar a ocupar o cargo, o povo é que o colocará lá. Isso se não forem as suspeitas urnas.
E o voto impresso? Dane-se o voto impresso! Quem é o povo para exigir alguma coisa? - Palavras de Brasília!
Mas, teimosamente volto à questão, e o povo? Ora, o povo voltará à sua insignificância, à sua miséria e à fila das mortes nos hospitais, por causa de doenças e balas perdidas.
Assim seguirão as pessoas e as balas: perdidas.
Chegamos, então, ao pior estágio de uma nação: a fatalidade, que faz com que balas e pessoas perdidas se encontrem!
Como sempre diz um grande amigo: - Deus cuide desta nação...
Sim, sim, mas eu acredito que para nossa geração não há mais tempo!

Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4496 9660 / (11) 99645 4652
Twitter: @ivanpostigo
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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Por que vivemos o paradoxo da farta informação e baixa qualificação?

Alguém se lembra como era o mundo antes da internet? Interessante, parece que ela sempre existiu!

Você, utilizando a rede com assiduidade e intensidade, não é capaz de imaginar que esse extraordinário recurso está ai há tão pouco tempo e ocupou a vida das pessoas definitivamente.

Das pesquisas escolares às cientificas, tudo passa por consultas à rede. Realmente um novo ambiente, um novo mundo, e virtual. Terceira, quarta, quinta, que dimensão é esta?

Há alguns anos, a informação passava pela aquisição de livros, apostilas e as fotocópias, tão combatidas, além das aulas. Hoje a disponibilidade é fácil e farta. Cresceu em escala geométrica.

Quando você se interessa por algum assunto precisa telefonar para alguém, ir às bibliotecas, pedir material emprestado? Talvez algo específico, recomendado. Para uma primeira abordagem e contato com o assunto basta entrar na rede e fazer uma pesquisa. Encontrará não só informações como opiniões.

Paralelo a esse fato, denominado internet, as pessoas têm mais acesso a cursos técnicos e faculdades. Reúna os dois e estará possibilitando, a estas, condições de uma preparação profissional mais adequada, pelo menos no sentido do aculturamento.

Perícia, destreza, habilidade, capacidade de aplicação dependem de exercício.

É importante separar os conceitos de educação e treinamento. Educação engloba ensinar e aprender e treinamento o desenvolvimento de habilidades pela repetição. Posso perfeitamente saber tudo sobre música, sem que tenha habilidade para tocar um instrumento por não praticá-lo.

Os jovens, hoje, são mais esclarecidos e desinibidos que os de algumas décadas e têm farta informação. A mobilidade também é grande, muitos dirigem e têm seus próprios veículos. Quando não, utilizam os dos pais e de amigos.

A capacidade de se expressar e os meios para se comunicar são bastante desenvolvidos, então por que enfrentam dificuldades para colocação no mercado de trabalho?

Na opinião de muitos jovens não há vagas, em contraposição as notícias: “Sobram vagas e não há qualificação!”

Há um nó a ser desatado, não há?

Em um fórum poderíamos debater o que precisa de aprimoramento:

- A vaga ou o profissional?
- O entrevistado ou o entrevistador?

Qualidade estabelece uma relação direta com valor. Produtos Premium estabelecem valores Premium.

Temos que lembrar que contratamos serviços e não pessoas. Aquelas com maior potencial para oferecer serviços de qualidade estarão nas empresas onde o conjunto – salários mais benefícios – forem recompensadores. É a lei da oferta e da procura.

Isto ainda não responde a questão: por que temos farta informação e baixa qualificação?

Sobram informações e faltam informados? Sobram entendidos, falta entendimento?

Excedem as leituras, não há leitores?

A pergunta é simples e deve ser feita por gestores e candidatos: que oportunidades estão disponíveis, quais as carências a serem supridas, como supri-las e em quanto tempo.

O mercado “aposenta” cedo demais profissionais experientes, ao mesmo tempo que procura “estagiários com experiência”.

Essa troca prematura, sem preparar substitutos, leva as empresas à deficiência organizacional que provoca perdas com desperdícios, erros e com oportunidades não observadas e exploradas.

A contratação de profissionais com baixa qualificação, por conta de baixos salários, cria administrações não só precárias como sofríveis.

Lamentavelmente seus gestores não se dão conta do alto custo dessa administração barata!

Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

De longe, todo problema é pequeno

Se você não sente o calor da lava de um vulcão, a força das águas de um mar revolto, o poder de um furacão, não tem como avaliar o problema.

Grandes ou pequenos, eles nos rodeiam todos os dias. Muitos poderiam ser solucionados rapidamente, mas protelar é um exercício a que o ser humano se acostumou.

Estamos acostumados a lamentar o incômodo da mudança. Melhor seria se fossemos educados para a mudança do incômodo.
Problema tratado é problema resolvido. Ainda que tenhamos que aceitar que problema sem solução, solucionado está!

As pessoas vivem em busca de oportunidades. Oportunidades não significam ausência de problemas, mas justamente o contrário. Riquezas vão para os locais onde os problemas encontram solução!
As grandes potências mundiais não são líderes em tecnologia por acaso.

Ao se dar conta que a fome é um grande problema, muitos, para reduzir seus males, passaram a negociar alimentos e criaram o maior negócio do mundo. Estão ai os mercados, mercadinhos e mercadões na história da humanidade.

A grande dificuldade é ter a capacidade de isolar as oportunidades no meio dos problemas!
Como o garimpeiro que separa as pepitas dos cascalhos...
A mesma força das águas que arrastam barcos, também movem moinhos. Canalizá-la é o grande segredo.

O problema da solução é quando tentamos encontrá-la e somos parte desse problema.
O distanciamento da realidade faz com que pessoas que tem poder e obrigação de decisão deixem de viver no mundo real e passem a viver em um mundo virtual.
A distância engana a vista, reduz o tamanho das montanhas e também dos problemas.

Problema tem tanto medo de solução, quanto o homem de obrigação. A distância que desobriga da obrigação, permite ao problema por fim à solução.

Apesar da internet ter se tornado uma grande fonte de informações, vivemos momentos de carência. Afinal, a cada grande problema, a mídia nos mostra gestores afirmando: Eu não sabia!

Não sabemos de muitas coisas. Não sabemos porque não pudemos ser informados, não sabemos porque não quisemos ser informados.
Situações como essas trazem à luz, além da questão não resolvida, um agravante: a barreira para o encaminhamento da solução.

Gestor trancado, problema represado. Na sala do gestor, pouca coisa acontece...
Solucionador é aquele que têm os problemas não só ao alcance da vista, mas ao alcance das mãos!

O confronto nem sempre traz solução para o problema, mas se você não enfrenta o problema nunca descobrirá se há solução.

Antoine de Saint-Exupéry dizia: “Na vida, não existem soluções. Existem forças em marcha: é preciso criá-las e, então, a elas seguem-se as soluções.”

Desconhecer barreiras tem efeito milagroso. Lembre-se da frase: Não sabia que era impossível, foi lá e fez!

Benjamin Franklin trata a questão de forma direta e clara: “Viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você o encara é que faz a diferença.”

A vida é uma estrada repleta de problemas, se você vai interromper sua caminhada ou vai seguir em frente, a escolha é sua.
Cada problema resolvido é um problema a menos para se preocupar!

Problemas podem ser tratados como cálculos matemáticos: Você pode multiplicá-los, dividi-los, somá-los ou subtraí-los.

O segredo é encará-lo: apenas montando a equação, poderá ir em busca da solução.

Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

A coragem para recomeçar

Ali estava ele. Sereno...
Vira duas guerras e revoluções na Europa. Viera ao Brasil e vivia vida simples.
Quase noventa anos, ainda trabalhava como massagista.
Mãos assustadoramente fortes para a idade.   Memória de fazer inveja.
Enquanto fazia seu trabalho, dava conselhos.
Como não ouvi-lo?
Perdera muito, ganhara uma vida de filme e uma impressionante coragem, que era percebida em seus gestos.
Ao abrir da porta, o visitante era surpreendido por dois olhos firmes, um leve e carinhoso sorriso e mãos fortes, que não só o recebiam, mas praticamente o arrastavam para dentro.
Enquanto tratou de uma lesão que tive provocada por saltos de trampolim, ficamos amigos.
Que pena, eu era muito novo para “saber aprender” com aquela amizade.
Terminado o tratamento, poucas vezes nos falamos.

Fui cuidar de minha vida, meus estudos, e ele também se foi.
Só descobri quando o indiquei para um amigo, e recebi a notícia, tempos depois, que já não estava mais entre nós.

Acredito que foi ele que, de alguma forma, me disse, que as lições mais contundentes não nos são ensinadas pelos ganhadores – ainda que belas -, mas pelos perdedores!

Algumas pessoas, apesar das perdas, não parecem estar recomeçando, e sim continuando do ponto onde pararam. Não se vê lágrimas, apenas determinação para realizar projetos e alcançar metas.

Teria aprendido lendo Cervantes? “Quem perde seus bens perde muito; quem perde um amigo perde mais; mas quem perde a coragem perde tudo.”

Ou quem sabe com Churchill? “O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo.”

Sua marca de vencedor: a assustadora serenidade!

Pessoa rara, mas que tive o privilégio de conhecer.

Sempre me perguntava de onde vinha aquele equilíbrio. Até que tempos depois me dei conta: da coragem!

Coragem não significa ausência total do medo, levando o soldado a enfrentar um batalhão sozinho. Isso seria tolice.

Na longa ou curta vida, a maior prova de coragem é suportar as derrotas sem perder o ânimo.

Gosto também do ensinamento de Edmund Burke, quando nos diz: “Os que têm muito a esperar e nada a perder serão sempre perigosos.”]

Faz eco com a frase de Lawrence da Arábia, que afirma que os homens que sonham acordados são perigosos, pois de olhos abertos os realizam, tornando-os possíveis!

Malcom X faz um alerta, pois o comportamento pode ser dirigido para o bem ou para o mal: “A mais perigosa criação no mundo, em qualquer sociedade, é um homem sem nada a perder.”
Um ditado romeno reforça a tese: “O lobo pode perder os dentes, porém sua natureza jamais.”

Bob Dylan se junta aos sábios e pessoas experientes: “Quando não se tem nada, não há nada a perder.”
Quem, como ele, tem uma história de luta, sabe como é fazer o caminho sem esperar.

Ah, Vandré: quem sabe faz a hora, não espera acontecer!

Nesta vida, será que nada é para sempre? Sempre?

Estaria certa Cecília Meireles? “Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.”

Entre os fortes Luther King, acreditando que, com perseverança, é possível: “Devemos aceitar a decepção finita, mas nunca perder a esperança infinita.”

E seria nato o poder de realização ou podemos aprender?

Tom Jobim dá sua dica: ”Assim como o brasileiro foi educado para perder, o americano foi educado para ganhar".

Quando, firmemente, se crê que é possível ganhar, está plantada a semente da coragem para recomeçar. Ou, para os mais fortes, continuar de onde se parou!

Pela lembrança, ao amigo Antonio, onde quer que esteja!

Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Quando a promissória vence na Páscoa, a quaresma é curta

 Não seremos eternos, portanto a realização de sonhos e planos não podem esperar séculos! A vida sempre pede um pouco de pressa.
Não precisamos viver como se a vida terminasse amanhã, mas se tratarmos os assuntos como se o limite fosse depois de amanhã, certamente nossos feitos serão enormes. Garanto!
Vivemos em um país acostumado a desperdiçar décadas.
Pessoas com mais de 30 anos ainda não sabem o que querem da vida, muitos ainda recebem apoio dos pais e nas casas destes vivem. Pais que ajudam, mas se lamentam da falta de energia dos filhos.

Necessidade e a urgência nos colocam em movimento.
No nosso trabalho, se metas não forem estabelecidas, usaremos as mesmas oito horas, todas elas, para fazer muito ou nada!
Pessoas reclamam que a sexta-feira não chega, que a semana demora a passar, e o que fazem sábados e domingos? Praticamente nada!
Ficam sim, penduradas nas redes sociais, falando com ninguém sobre praticamente nada. Ditos amigos, que pessoalmente não investiriam tanto tempo.
Mas e os hobbies? Hum, o que é isso?
Estudar fim de semana? Tá maluco?

Um olhar atento no horizonte nos faz perguntar: o que há do outro lado do oceano?  
Uma curiosidade que nos leva a embarcar e empreender a viagem!
Regra simples: sonhos, planos, ação!
Assim se faz uma rica vida, ainda que, muitas vezes, não possa ser uma vida rica.

Dinheiro é raro aparecer por acaso. Mas, se você o buscar, o acaso pode favorecê-lo.
O acaso é um agente curioso e brincalhão.  Desconfio de seu parentesco como nosso Saci Pererê. Sempre fazendo arte...
O acaso tem sua turminha: a oportunidade, a sorte, o preparo, o interesse, o arrojo, a vontade, a curiosidade, a coragem, a disposição, e outros tantos elementos.

Quanto mais você se envolver com esses amigos do acaso, maiores serão as chances de ganhar sua simpatia.

O tempo é curto. Para mim sempre foi.
Sou incapaz de ficar em uma janela vendo a vida passar.
Prefiro descer à rua e passar pela janela.

Dosar as vontades também é importante. Não podemos nos envolver em tudo e nem com tudo, mas o corpo precisa de movimento e as mãos e a mente ocupação.
Haverá sempre um momento, e claro não uma vida toda, para reflexão e contemplação!
Ao realizador sempre necessário, para saborear, rever, repensar, reciclar, reposicionar sua arte. Como forma de satisfação ou para enterrar a frustração.
O insucesso precisa de seu tempo de luto, para que não nos assombre toda uma vida.

As lágrimas têm efeito detergente nas frustrações. Frustrações acumuladas criam mentes atormentadas.
Lágrimas aliviam e provocam menos dores do que chutes em cadeiras.

Quem têm planos, têm datas. Quem têm datas, estabelece formas de ação. Quem age, realiza!
O insucesso também traz satisfação.
Saber que aquilo, daquela forma, naquele tempo não dará certo, também é uma resposta positiva. Obtida em tempo, poderá nos levar a caminhos da real solução, para atender necessidades que ainda não se manifestaram.
Isso se chama prevenção. Não é por essa razão que são preparados os planos de contingências?

A lição, quando temos compromissos, é que se a promissória vence na Páscoa, a quaresma é curta!


Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Consultor, Articulista, Escritor, Palestrante
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