Para as empresas, de modo geral, temas
como motivação, trabalhos em grupo, alta performance, não envelhecem, embora
existam mais discursos que ações práticas.
Podemos observar o resultado gerado
por grupos criativos que se formam espontaneamente na música como MPB, Bossa
Nova, Rock, na pintura, os movimentos na Espanha com Picasso, Dali, no esporte,
o voleibol, tênis, e muitos outros.
As pessoas, para criarem, podem se reunir ou apenas absorverem e intercambiarem
idéias, gerando trabalhos espetaculares, quebrando paradigmas.
Quando a onda passa ou alguns
gênios se afastam ou nos deixam, fica um vazio difícil de ser preenchido, já
notou?
Ondas de criatividade são
resultados dos encontros de pessoas geniais, contagiando pessoas tidas normais,
despertando e motivando seu lado criativo. Meus avós costumavam dizer que se
você cria um filho com um gato ele só vai aprender miar.
Criatividade necessita
convivência e desafios, por isso, não raro, artistas brilhantes passam por
fases obscuras. Grandes obras foram criadas em momentos de terríveis crises
mundiais, frutos das manifestações e contestações dos artistas.
Evidentemente que não queremos
que nossas empresas passem por nenhuma séria crise para que a criatividade seja
despertada, principalmente porque nesses momentos os talentos poderão procurar locais
mais seguros.
Transformemos a palavra crise em
desafios, estes sim motivam o ser humano a criar, sair do lugar comum e os
talentos a se reunirem.
Em um projeto, quanto maior a dispersão, maior a
necessidade de coordenação, isso é óbvio, mas é importante destacar.
Temos a tendência de considerar
que o líder ou o coordenador é totalmente responsável pelos resultados, criando
um conflito: todos querem opinar, poucos querem assumir.
Esta afirmativa, quando dita à
grupos em treinamento, muitas vezes é contestada, contudo basta atribuir
algumas responsabilidades à função do coordenador e solicitar voluntários para que
os contestadores se contenham.
As empresas continuam trabalhando
com círculos de qualidade, mas não com a mesma intensidade e frequência que
faziam no início da onda. Nesses momentos encontrávamos situações muito
interessantes, criativas e participativas.
O grupo, tendo um integrante
dotado de genialidade contagiando os seus membros, desenvolvia um trabalho
altamente elogiado e logo era seguido pelos demais.
Numa situação como essa ninguém
quer ficar para trás, portanto há motivação para reflexão, debate, criação e
implementação, em busca de melhores resultados para organização.
O inverso também é fato, a
mediocridade leva muitos projetos ao fracasso, embora até uma análise
superficial possa mostrá-los viáveis.
As empresas sempre terão momentos
bons e ruins, situações de maior ou menor prosperidade, contudo criar condições
para melhor aproveitamento das oportunidades é imprescindível.
Lembrando a velha frase “sorte é
o encontro da oportunidade com o preparo”, vá um pouco além, acrescente um
pouco de genialidade, mas atenção: reconheça e aceite-a.
Essa será uma atitude genial!
Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em
controladoria pela USP
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de
carreira na área de vendas
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4496 9660 / (11) 99645 4652
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