Para ganhar dinheiro é
preciso gostar de dinheiro. E muito! O foco do trabalho é a rentabilidade.
Você não precisa acreditar
nisso, mas vai ver que as empresas lucrativas e as maiores fortunas têm um
enorme esforço nessa direção.
Observe que você não poupa
mais porque, de vez em quando, muda o foco. Ou nunca teve...
Muitos dirão: eu preciso
viver a vida, não posso só guardar, não sei se estarei vivo amanhã!
É verdade! Por isso,
poupar, investir, multiplicar o patrimônio, os lucros de uma empresa são
escolhas.
Caso fizéssemos só aquilo
que nos dá cem por cento de garantia de retorno, não colocaríamos uma só
semente na terra!
Quem trabalha com
agricultura sabe que todos os dias terá que olhar sua plantação. Da falta
d´água às pragas, uma porção de situações danosas pode ocorrer.
Isso não é o mesmo que
cuidar dos investimentos todos os dias?
Mesmo aquele que foi
procurar minhocas para pescar e na enxadada achou petróleo, sabe que se não
cuidar, o poço seca!
Quanto maior o risco,
maior o retorno. Por essa razão, o mercado de ações não é para amadores. Claro,
é possível aplicar uma quantia que não o comprometa financeiramente e deixar
intocada. No jargão popular: esquecer...
Mas não grandes somas, que
farão substancial diferença em sua vida e nos seus negócios!
Boi e dinheiro só engordam
com o olho do dono. Ainda que uma parte da tarefa possa ser terceirizada, uma
espiadinha diária é fundamental!
Há uma regra em gestão que
diz: torne seu negócio obsoleto, antes que alguém o faça!
Sem lucro não há descobertas,
inovações e o combate à obsolescência. Quem investiria nas ações de uma empresa
decadente?
Quem emprestaria dinheiro
a uma empresa a caminho da falência?
O lucro por si só não gera
lucro. É o reinvestimento correto que traz retorno. A questão é descobrir qual é
o investimento correto?
Não adianta desenvolver o
melhor carburador do mundo ou o melhor fogão a querosene, se o mundo seguiu
para a injeção eletrônica e o fogão a gás ou elétrico!
Gerar lucro é uma missão 7
x 24. E assim caminha o mundo.
Isso lhe parece estranho?
São sete dias por semana,
vinte e quatro horas por dia. Uma empresa que aplica por semana 168 horas em
seus projetos, contra a maioria que atende 44 horas semanais. Portanto, um
esforço praticamente 4 vezes maior.
Como isso é realizado? Com
ideias amadurecendo nos quatro cantos do mundo. Engraçado o mundo ter canto,
não?
No passado, as pessoas
viajavam atrás das novas ideias, conceitos, inovações e revoluções. Hoje, estas
se antecipam e seguem pelas redes para todos os lados.
Dá até para dizer: um
celular nas mãos, uma ideia na telinha!
Assim mesmo, de forma
instantânea! Faz algum tempo que os produtos quando aportam no mercado já estão
obsoletos. A próxima geração já está adiantada na área de desenvolvimento e
para o dia seguinte alguém já fez algo melhor...
Concorrentes já nem copiam
mais, aprimoram! Parece loucura?
Não! É loucura! E assim se sentirá aquele que não se preparar
e não se atualizar.
Lojas com câmeras já
coletam dados e, rapidamente, são montados relatórios de resultados e
tendências. Sem preencher questionários, mas em observações diretas!
Como poderíamos denominar
ações como essas? Escolha um nome, pode ser simples, pomposo, mas a raiz da
questão é a obsessão pelo lucro.
Há algum tempo, poderíamos
usar como regra para as empresas um lema: Mude ou pereça. Mas, com a velocidade
das mudanças e a necessidade de capital para concorrer em um mundo sem
fronteiras, temos que ser mais contundentes: lucre ou desapareça.
Isso torna a concorrência
brutal?
A concorrência sempre foi
um exercício de eliminação. Nunca foi fácil para o ganhador. O que dizer, então,
sobre o perdedor?
Ivan Postigo
Diretor de Gestão
Empresarial
Articulista, Escritor,
Palestrante
Postigo Consultoria
Comunicação e Gestão
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo
ResponderExcluir“Quem não é capaz de causar uma revolução dentro de si mesmo nunca conseguirá mudar as rotas sinuosas de sua vida.
A maior miséria não é aquela que habita os bolsos, mas a alma!”
Augusto Cury
Boa noite!