O mundo está repleto de pessoas incomodadas, corajosas e
determinadas, por isso o homem voa, vai ao espaço e explora as profundezas do
mar.
Nesse processo revolucionário, transformador, a invenção
revolucionando, inovando, modificando, está sempre presente.
É verdade que muita coisa foi criada sem qualquer
finalidade.
Fosse você um homem pré-histórico, o que faria com uma roda?
Imagine entrar no acampamento ou na caverna virando aquele
“troço”. E tentar encontrar um uso...
O que diriam as pessoas ou pensariam?
Acha estranho esse raciocínio? Pois saiba que o mouse, quando
criado, não tinha utilidade, por isso ninguém lhe deu atenção!
Toda nova idéia encontra resistência até que se torne óbvia
e sua rejeição pareça insensatez.
O carro, o rádio, o televisor, o avião, e muitas outras
criações extraordinárias, sofreram ataques e rejeições.
Mulher jogando futebol? Sim, e não faz muito tempo que o
fato causava espanto.
Há algumas décadas o homem comprava gelo, depois com os
refrigeradores o fato se tornou estranho, mas hoje é comum.
A estranheza na criação se torna sensatez na aplicação.
Nikola Tesla, nascido na Croácia em 1856, homem de mente
brilhante, faleceu em New
York em 1943, aos 87 anos, literalmente quebrado, vivendo no
hotel New Yorker, em uma sala que dividia com um bando de pássaros, que ele
considerava seus únicos amigos.
A comunidade científica sempre o ignorou, bem como às suas
idéias excêntricas.
Para o público em geral, ele era não só desconhecido como
considerado ridículo. Não passava de um lunático cujos devaneios eram usados
pelos tablóides sensacionalistas.
Nos quadrinhos do "Superman", já em 1.940,
desenhavam o homem de aço lutando contra raios da morte e terrores
eletromagnéticos criados por um cientista louco chamado Tesla.
A história está mudando e será mudada. O verdadeiro legado
de Tesla está sendo lentamente reconhecido.
Tesla já foi reconhecido como o inventor da lâmpada
fluorescente, do tubo amplificador a vácuo, da máquina de raios X e, também,
como o verdadeiro inventor do rádio, não Marconi.
Tesla, sua roda e uma atitude idiota:
Tesla tentou ajudar seu país na guerra em 1917.
Ele criou uma estação que emitiria ondas exploratórias de
energia, permitindo que operadores determinassem com precisão a localização dos
veículos inimigos, ainda distantes.
Todos no departamento de guerra riram e rejeitaram o
"raio explorador" de Tesla.
Não demorou para a verdade vir à tona. A geração seguinte usou essa invenção para
ajudar os aliados a vencer a segunda guerra mundial.
Aquilo que na época era considerado uma insanidade hoje se
chama RADAR.
Assim é o homem, criativo e incrédulo.
Por essa razão, com tantos recursos para processamento, as
empresas ainda se debatem e realizam muitos trabalhos manuais.
A falta de qualificação profissional não esbarra apenas no
interesse, mas no descrédito. Treinar funcionários para quê, para que treinar?
Ao lúcido, ao expert, ao sábio não basta insistir e levar
conhecimentos às empresas. É importante ter consciência que a arrogância nos
impede aprender e a ignorância mudar.
Antes de se tornar óbvio, tudo é ridículo.
Sid Ceasar, ator, comediante, escritor, músico, atento aos
fatos disse: “O cara que inventou a primeira roda era um idiota. O cara que
inventou as outras três, esse sim era um gênio”.
Quando tentar mudar algumas coisas na sua empresa, dê uma
boa olhada se está levando todas ou apenas uma roda!
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4496 9660/ (11) 9645 4652
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