O que você vai ser agora que cresceu?
Vai prestar vestibular, acabou de assumir uma gerência, se
tornou CEO? Não importa, a estrada
continua...
Amanhã será um novo dia, a pergunta continua válida: “E ai,
qual é a sua?”
Desde sempre falamos em carreira, mas poucas vezes paramos
para analisar seu significado.
Carreira pode ser corrida veloz, percurso, rota, fileira, esfera
de atividade e também profissão.
Temos, então, um caminho que se estreita, subindo a
montanha, onde no topo há lugar para apenas um.
Fato interessante é que essa montanha será tanto mais alta e
larga, quanto forem as competências que a construírem.
Evidentemente que quanto mais larga a montanha mais pessoas
caberão na sua encosta, e, quanto mais alta, mais pessoas poderão subir.
Chegar ao cume e fincar a própria bandeira é a glória. As
recompensas desse lugar no “Olimpo”, quando usadas com sabedoria, são
extremamente interessantes.
Cume, um lugar de temperatura extremamente instável, que
pode mudar a cada minuto. Frio pelo isolamento e quente pela proximidade do
sol.
A chegada não garante a permanência. Os caminhos para
descida costumam ficar praticamente vazios, mas os da subida...!
Descer é fácil. À passos lentos, rápidos, ou apenas num
salto. Nada o impede, também, de saltar em algum cume vizinho, desde que vazio,
a convite.
Para subir a montanha é recomendável estar equipado com
capital intelectual, ainda que em muitos casos não seja determinante.
Uma das técnicas aplicadas nesse trajeto, em algumas
montanhas, é conhecida como empurra – puxa. Os de cima, que conhecem os
debaixo, podem puxar ajudando-os no percurso. Podem empurrar para que desçam,
até mesmo para que não subam mais. Os debaixo, que conhecem os de cima, podem
gritar pedindo ajuda. Não estranhe ao encontrar muitas mãos estendidas, em
braços esticados.
E assim, a fila vai andando, quando anda...
O capital intelectual é um cinto de utilidades, repleto de
ferramentas que ajudam na sustentação em locais íngremes, medem a velocidade,
indicam a temperatura evitando desgastes desnecessários, emitem sinais que
motivam os de baixo empurrarem e os de cima puxarem, apontam atalhos para evitar
filas, congestionamentos, fornecendo soluções para uma série de contratempos.
Os responsáveis pela montanha têm como atribuição
sustentá-la e fazê-la crescer ao menor custo, aplicando no processo o excedente
de resultados gerados.
Na avaliação individual, o capital intelectual aplicado,
reduzido do custo de sua manutenção, deve gerar justamente o excedente de
resultados.
Quando o resultado é negativo, a tendência é ação para
reversão ou até mesmo sua total eliminação.
Na escalada, eliminadas as exceções, ficarão sempre aqueles
cujas contribuições se mostrem positivas.
Logicamente não é uma regra universal, por isso há muitas
montanhas que não crescem, outras que vemos desabando, e em várias vamos
encontrar filas de pessoas descendo.
Antes de iniciar a sua escalada é importante ser criterioso
ao escolher a montanha, e sempre se certificar de que você é um capital a ser
investido e não um custo a ser minimizado.
E olha, se os debaixo te empurrarem e os de cima te puxarem,
não custa retribuir um dia.
Dito isto, boa escalada!
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4496 9660 / (11) 99645 4652
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo
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